Capa da autoria de Gervásio Castro |
LANÇAMENTO DE
POEMITOS DA PARNAÍBA
Elmar Carvalho
No sábado
passado aconteceu o lançamento de meu livro PoeMitos da Parnaíba,
substancialmente enriquecido com as excelentes charges de Gervásio Castro, que
se encontrava presente, assim como o seu irmão Fernando, também mestre nesse
tipo de arte plástica. A solenidade aconteceu no auditório Testa Branca, na
sede da Academia Parnaibana de Letras – APAL.
Revi muitos
amigos e confrades. O poeta Alcenor Candeira Filho, com a sua maestria de
sempre, discorreu sobre os autores das charges e dos poemas e sobre o livro,
analisando as produções escritas e visuais. Na minha explanação, falei que a
História não é feita somente pelos chamados grandes homens, mas também pelas
figuras simples e humildes, como as que inspiraram os poemas de meu livro.
Reforcei o meu discurso citando o poema Quem faz a História, de Bertold Brecht.
O presidente
Antônio de Pádua Ribeiro dos Santos, em ritmo de crônica, mas com grande
proficiência, interpretou a obra e falou dos personagens que inspiraram os textos
e as charges. O prefeito Zé Hamilton, mestre consumado do improviso, arrematou
com chave de ouro o discurso de todos os oradores que o precederam. Já
publiquei o belo texto do Alcenor em meus blogs. O Pádua ficou de me enviar o
seu para essa mesma finalidade.
Foi exibido o
vídeo Parnaíba no Coração, em que há um pequeno depoimento meu sobre os tempos
em que morei em Parnaíba e clips de alguns dos meus chamados poemas
parnaibanos. Esse vídeo foi realizado pelo Sebastião Amorim, com imagens e
textos que lhe forneci. Tudo parecia conspirar para que o DVD não fosse
exibido. O meu computador e o aparelho de data show criaram uma
incompatibilidade.
A acadêmica
Dilma Pontes foi decisiva para a solução do problema, pois mandou buscar em sua
casa seu aparelho de DVD, que lhe auxilia em sua função magisterial na UFPI.
Mesmo assim houve conflito entre seu aparelho e o cd. O conteúdo teve que ser
transferido para um pen drive, e finalmente a incompatibilidade foi vencida e o
audiovisual exibido. Creio ter sido válido esse esforço, pois o trabalho foi
bastante aplaudido e elogiado pelos presentes.
A confreira
Dilma foi muito solícita e empenhada em resolver a dificuldade midiática, de
modo que lhe sou muito grato por isso. Também contei com a ajuda e a solicitude
da Conceição Teles, amiga de minha mulher. Entre muitos outros amigos, se
fizeram presentes o Canindé Correia, o Antônio Gallas, Vicente de Paula, o
Potência, Bernardo Silva, Florentino Neto, Régis Couto, Marçal Paixão, que
levou um exemplar para o amigo Genésio Costa, que não pôde comparecer.
Compareceram
dois representantes do grupo d' O Piagüí, que é responsável pelo jornal
impresso e portal de mesmo nome, o Daniel Ciarlini e o Arlindo Leão. É uma
turma de muito valor, tanto pelo esforço em manter esses órgãos, como pelo
mérito intelectual e literário. Noto neles outras grandes qualidades:
reconhecem o valor alheio e não são dados a ciúmes e picuinhas, tão
encontradiços nos mesquinhos e invejosos. Abrilhantaram a festa cultural os
confrades padre Soares, Wilton Porto, Maria do Amparo Coelho, Cristina Moraes
Souza e Dilma Pontes.
Considerando as
apresentações escritas do Alcenor, do Pádua Santos, um notável artigo escrito
pelo poeta Wilton Porto e mais o prefácio do Cunha e Silva Filho, posso dizer
que o livrinho já tem a sua fortuna crítica. Durante a sessão de autógrafo, no
quintal, foi servido o coquetel. No final, já com menos pessoas, o Zé Hamilton,
que é um mestre na arte da conversação, entreteve animada roda com uma
sequência de casos anedóticos engraçados, coadjuvado por alguns dos presentes.
3 de abril de 2010
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