Batista Rios. Fonte: Google |
Comentário a meu texto sobre a
covid-19
O juiz aposentado e diácono Dr.
João Batista Rios comentou o meu texto do dia 25/03/2020 com muita proficiência
e propriedade, de modo que achei oportuno publicá-lo como matéria autônoma, na
íntegra, conforme segue abaixo:
Meu amigo e colega Dr. Elmar.
É como Deus estivesse dizendo: Ei
turma aí da terra, eu existo. Esqueceram de mim, né?
Você escreveu: “... porque Deus
permitiu”. Sim, permitiu, sim. Permitiu, permite e permitirá que flagelos,
pestilências e males se processem para que a humanidade se advirta de que este
mundo tem dono e é o próprio Deus que diz em Levítico quem é o seu dono:
“Porque a terra é minha e vós estais em minha casa como estrangeiros ou
hóspedes”. (Lv. 25, 23)
Ora, qual a reação de quem se vê
agredido em seu patrimônio moral e/ou moral e físico?
O Deus das escrituras (Velho
Testamento) falou ao homem pelos profetas, mas hoje ele fala por Jesus Cristo
(Novo Testamento) bem como pelos acontecimentos. Eu existo turminha daí da
terra.
Ao longo da história da
humanidade (não se sabe ao certo o tempo desta história), Deus sempre provou
seu amor infinito (“Eu te amo, Israel, com amor eterno) por ela, e os homens
têm sido cruéis com Ele. Ele é misericordioso, mas também é justo.
É que o homem, meu caríssimo Dr.
Elmar, o homem se endeusou. Dizendo-se criador de mil e um avanços científicos,
batendo palma para si mesmo entronando-se como o inventor, sentindo-se bem em
ignorar o que diz em Eclesiastes 1, 9: “Nada de novo sobre a terra”. Deus é que
deu ao homem a capacidade para em penetrando nos seus arcanos divinos fizesse
descobertas, nunca inventos. (Aliás, Pedro Alvares Cabral descobriu e não
inventou o Brasil).
Você foi deveras grandiloquente
quando disse: “Talvez, caso não aprendamos a lição uma segunda onda venha com
uma letalidade ainda maior”. E coroa: “Mas não sou profeta, muito menos do
apocalipse, sou apenas um observador dos sinais. E os sinais estão no ar”.
Sobre isto: Deus, na sua vontade
permissiva facultou a primeira grande guerra que ceifou 20.000.000. Mas as suas
lições não foram decoradas. Tanto é verdade que a mesma vontade permissiva de
Deus veio a se manifestar numa segunda com 85.000.000. “...caso não aprendamos
a lição ....”.
Sei que você “não é profeta muito
menos do apocalipse”, apenas um “observador dos sinais”, mas sua visão crítica
se engata e se afina no contexto da atmosfera da Covid – 19.
O dedo de Deus pode estar aí,
convocando a nós homens por um rearmamento moral e religioso.
Os homens, nós devemos reconhecer
Deus como o Senhor da vida e do mundo, que tudo move e é em torno do seu nome
que acontece e gira.
Humildade é palavra de ordem. Sem
jamais esquecer: “Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris”.
(Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te transformarás).
Um grande abraço do colega e
amigo que o preza e admira.
Um super abraço.
Batista Rios.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAté poucos dias atrás eu era bastante a favor do isolamento geral e total das pessoas, hoje nem tanto. Depois de fechar alguns pequenos comércios por conta do Decreto Governamental, caiu a ficha do impacto econômico que isso pode ter e estar tendo na vida dessas pessoas e autônomos, que tem matar um leão por dia. Claro que a saúde é importante, mas sempre fui do pensamento que:dos males menor!
ResponderExcluirTambém penso que a quarentena não pode ser total e nem ad eternum.
ExcluirAbraço,
Elmar
Entre a cruz e a espada.
ResponderExcluirEntre o dinheiro e a saúde
Igrejas vazias
Comércios vazios
Triste de fechar
Tão dificil de escolher
Saúde ou dinheiro
Qual o seu leito?
Pra escolher
Pra morrer;
Do seu apartamento
Ou do seu casebre?
Dinheiro certo todo mês
Se não for
Sem dinheiro outra vez
Divergências e opiniões
Tudo ao seu modo
De como ver
De como vive
É isso que vai decidir
Quem vai sorrir
Dinheiro ou saúde ?
A cruz ou a espada ?
JM