quinta-feira, 26 de março de 2020

Comentário a meu texto sobre a covid-19

Batista Rios. Fonte: Google


Comentário a meu texto sobre a covid-19

O juiz aposentado e diácono Dr. João Batista Rios comentou o meu texto do dia 25/03/2020 com muita proficiência e propriedade, de modo que achei oportuno publicá-lo como matéria autônoma, na íntegra, conforme segue abaixo:

Meu amigo e colega Dr. Elmar.

É como Deus estivesse dizendo: Ei turma aí da terra, eu existo. Esqueceram de mim, né?

Você escreveu: “... porque Deus permitiu”. Sim, permitiu, sim. Permitiu, permite e permitirá que flagelos, pestilências e males se processem para que a humanidade se advirta de que este mundo tem dono e é o próprio Deus que diz em Levítico quem é o seu dono: “Porque a terra é minha e vós estais em minha casa como estrangeiros ou hóspedes”. (Lv. 25, 23)

Ora, qual a reação de quem se vê agredido em seu patrimônio moral e/ou moral e físico?

O Deus das escrituras (Velho Testamento) falou ao homem pelos profetas, mas hoje ele fala por Jesus Cristo (Novo Testamento) bem como pelos acontecimentos. Eu existo turminha daí da terra.

Ao longo da história da humanidade (não se sabe ao certo o tempo desta história), Deus sempre provou seu amor infinito (“Eu te amo, Israel, com amor eterno) por ela, e os homens têm sido cruéis com Ele. Ele é misericordioso, mas também é justo.

É que o homem, meu caríssimo Dr. Elmar, o homem se endeusou. Dizendo-se criador de mil e um avanços científicos, batendo palma para si mesmo entronando-se como o inventor, sentindo-se bem em ignorar o que diz em Eclesiastes 1, 9: “Nada de novo sobre a terra”. Deus é que deu ao homem a capacidade para em penetrando nos seus arcanos divinos fizesse descobertas, nunca inventos. (Aliás, Pedro Alvares Cabral descobriu e não inventou o Brasil).

Você foi deveras grandiloquente quando disse: “Talvez, caso não aprendamos a lição uma segunda onda venha com uma letalidade ainda maior”. E coroa: “Mas não sou profeta, muito menos do apocalipse, sou apenas um observador dos sinais. E os sinais estão no ar”.

Sobre isto: Deus, na sua vontade permissiva facultou a primeira grande guerra que ceifou 20.000.000. Mas as suas lições não foram decoradas. Tanto é verdade que a mesma vontade permissiva de Deus veio a se manifestar numa segunda com 85.000.000. “...caso não aprendamos a lição ....”.

Sei que você “não é profeta muito menos do apocalipse”, apenas um “observador dos sinais”, mas sua visão crítica se engata e se afina no contexto da atmosfera da Covid – 19.

O dedo de Deus pode estar aí, convocando a nós homens por um rearmamento moral e religioso.

Os homens, nós devemos reconhecer Deus como o Senhor da vida e do mundo, que tudo move e é em torno do seu nome que acontece e gira.

Humildade é palavra de ordem. Sem jamais esquecer: “Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris”. (Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te transformarás).

Um grande abraço do colega e amigo que o preza e admira.

Um super abraço.

Batista Rios.   

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Até poucos dias atrás eu era bastante a favor do isolamento geral e total das pessoas, hoje nem tanto. Depois de fechar alguns pequenos comércios por conta do Decreto Governamental, caiu a ficha do impacto econômico que isso pode ter e estar tendo na vida dessas pessoas e autônomos, que tem matar um leão por dia. Claro que a saúde é importante, mas sempre fui do pensamento que:dos males menor!

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    1. Também penso que a quarentena não pode ser total e nem ad eternum.
      Abraço,
      Elmar

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  3. Entre a cruz e a espada.
    Entre o dinheiro e a saúde
    Igrejas vazias
    Comércios vazios
    Triste de fechar
    Tão dificil de escolher
    Saúde ou dinheiro
    Qual o seu leito?
    Pra escolher
    Pra morrer;
    Do seu apartamento
    Ou do seu casebre?
    Dinheiro certo todo mês
    Se não for
    Sem dinheiro outra vez
    Divergências e opiniões
    Tudo ao seu modo
    De como ver
    De como vive
    É isso que vai decidir
    Quem vai sorrir
    Dinheiro ou saúde ?
    A cruz ou a espada ?

    JM

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