Carta virtual sobre a live Gerações Literárias Contemporâneas
Recebi do escritor e pastor evangélico Cícero Veras a carta virtual abaixo, comentando o evento virtual Gerações Literárias Contemporâneas de Parnaíba, que pode ser visto através do You Tube.
Nobre poeta, boa noite!
Assisti todo o conteúdo da Live e confesso que fiquei admirado, como os anos afastados nos deixam ignorantes do que está acontecendo pelas nossas bandas daí. Apesar de Tutoiense, assim como você, campomaiorense (creio que seja essa a grafia), nos causou profundas marcas que nos ligam de uma forma incólume, a essa maravilhosa terra de muitas histórias ainda a serem contadas, a qual amamos muito. Como lhe havia dito, foram muitos anos sem pegar na caneta ou tecla para escrever nada, de repente e do nada, saltou-me ao coração, novamente o desejo de escrever, embora não tendo deixado de ler, me senti um tanto quanto obsoleto.
E assistindo a live, me regozijei muito, ao tomar conhecimento dessas novas gerações de poetas que sacodem nossa Parnaíba, nos dias de hoje, com seus versos afiados. Embora, ainda havendo em mim, e porque não dizer em nós, aquele apego aos nossos tempos de geração mimeografo, nunca tão atuais, como agora. Se é que você me entende o sentimento. Creio que se trata de, com todos respeito aos novos, uma geração maior e que mudou a forma de pensar verso, prosa e afins, e que nos faz deslizar por uma folha de papel em branco, como um surfista em sua onda predileta. Outra coisa, essa forma colocada pelo Poeta Ciarlini de transformar essas gerações por fases de 15 em 15 anos, me deixou boquiaberto, e como ele mesmo disse com suas Palavras, todos bebem da velha geração mimeógrafo, pois de lá nascem suas ideias a partir da admiração pelos poetas maiores como Elmar Carvalho, Alcenor Candeira Filho, vou ficar nesses dois, pra não pecar, visto que sou um homem que ensino à não pecar.
De forma, meu nobre poeta, que fui muito acrescido ao assistir essa live, tanto que, nas próximas, tentarei participar. Digo tentarei por causa das tarefas que se avolumam no meu trabalhar, mas, com esforço, haverá de dar. Revi o Galas, Ben-Hur, já de cabelos brancos, que muito me alegrou, também. Quero agradecer por me enviar o link, para que eu pudesse rememorar tantas coisas boas, principalmente na sua fala, tão esclarecedora e prodigiosa, ressaltando uma geração de Titãs, que nunca será mumificada, como bem dissestes.
A propósito, tenho um irmão, compositor, poeta e também, um dos nomes da geração mimeógrafo em Brasília; Nonato Veras.
Vou ficando por aqui, porque o dever do ofício me chama, mas quero deixar um grande abraço. Fica com Deus!
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