LEMBRAR E VIVER
(p/Mecinha, a mãe)
Francisco Miguel de Moura (1933)
Sainha comprida,
De pano estampado,
No meio da perna...
E blusa fofinha.
Cabelo comprido, cuidado,
Ligado a colorido pente...
Deixar de te amar? Nunca!
Tudo como era, está agora:
O amor que venceu batalhas,
Ganhando tempo do tempo,
O jardim florido.
Besta não tem saudade,
Besta é quem contradiz.
Deixar de lembrar, por quê?
Em qualquer idade
Amar é ser feliz.
belíssima poesia!
ResponderExcluirBelíssimo!👏👏👏👏✅
ResponderExcluirBelíssima poesia.👏👏👏👏👏 (Sousa Filho)
ExcluirNosso Chico Miguel é um poeta de alto coturno.
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