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DISCO VOADOR PAIRA SOBRE PARNAÍBA
Elmar Carvalho
Na conversa a que me referi no
texto anterior, o poeta Jorge Carvalho contou-nos um fato deveras interessante
sobre OVNI (objeto voador não identificado). Antes, porém, devo repetir que o
conheço faz mais de trinta anos, desde que ele cursava a Faculdade de Direito
do Recife, a mesma em que estudaram, sem concluir o curso, os grandes poetas
Castro Alves e Fagundes Varela.
Quando ele vinha de férias (no
final dos anos 70 ou começo dos 80), trazia-me revistas literárias da
autoproclamada vanguarda, que me deixavam atualizado com o que se fazia em
outros Estados, e entre elas a Gandaia. O vate, que é também fiscal do
Ministério do Trabalho, contou-nos que, na década de 1950 (salvo engano de
minha parte), quando ele ainda era menino, um disco voador foi visto pairado
sobre o mercado central de Parnaíba, a grande altura.
Vários feirantes e consumidores
teriam visto o objeto voador, o que causou certo burburinho na feira. O Jorge o
observou de um lugar privilegiado, verdadeiro mirante, a área aberta do belo e
velho edifício Leão, pertencente a seu avô, o comerciante Antônio Thomaz. De
seu “observatório”, viu quando o disco voador se deslocou em direção ao Delta
do Parnaíba, em grande velocidade e notável capacidade de aceleração, ao tempo
em que baixava de altitude.
Pela sua forma de disco, pelo
fato de ter ficado imóvel no ar, pela velocidade e desempenho na aceleração,
não poderia ser avião, helicóptero ou balão. Como o suposto OVNI foi visto
simultaneamente por várias pessoas, no mercado público da cidade, em plena luz
do dia, o que parece ser incomum nos relatos desse tipo de evento, é certo que
não se tratava de alucinação, já que as condições e circunstâncias do momento e
do local não predispunham a isso, de modo que os estudiosos do fenômeno teriam
grande proveito se conversassem com o Jorge e com outras pessoas
contemporâneas, que tenham presenciado esse episódio.
Para os céticos, invocando Shakespeare, Cristo e um humorista, relembro: há mais mistérios entre o céu e a terra do que possa imaginar nossa vã filosofia; na casa de Deus há muitas moradas e no céu há mais coisas do que apenas os aviões de carreira. Não fora isso o bastante, os cientistas, sobretudo os físicos, cada vez mais descobrem novos e fascinantes mistérios, como a possibilidade de existirem universos paralelos e “várias e inefáveis dimensões”, como eu disse num de meus poemas.
23 de abril de 2010
Meu caro Elmar, como vc sabe nao sou homem de invencionices, nem de andar contando coisas que não refletem a realidade, mas quando eu tinha uma casa em Parnaiba, coisa de 15 anos atrás, ao acordar no meio da noite, por conta do calor abri a janela e me deparei com algo estranho no céu. Não tinha formato de disco, era na verdade bem diferente com luzes brilhantes. Pensei comigo mesmo que deveria estar tendo alguma alucinação e fui chamar minha esposa que olhou e deu de ombros dizendo ser um satelite e voltou a dormir. Antes de voltar para o quarto resolvi olhar aquele treco mais uma vez e ao abrir a janela não havia sinal daquilo que tinha visto. Talvez seja mesmo um satélite, mas q o bicho era estranho, era.
ResponderExcluirNão. Gosto de falar, mas, tive oportunidade de ver e ser acompanhado por disco voador iluminado no trecho Pedra do Sal-Labino [morro de Areia Branco por trás da Lagoa do
ResponderExcluirSiribal].
Eu próprio, mais de quarenta anos atrás, na estrada de Chaval, entre os povoados Camurupim e Olho-d' Água, vi umas luzes estranhas no meio do mata, em local próximo à rodovia. Eram pequenas e não se assemelham a discos voadores. No segundo povoado, nos informaram de que no local mencionado costumavam acontecer fenômenos esquisitos. Deixo a explicação a critério de cada um.
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