Fonte: Google |
Cruviana
Sousa Filho
No
arquejar da noite, o frio aumenta.
Meus
instintos afloram intensos, sim.
A
cruviana me persegue dentro de mim.
Minha
pele sente a frieza que atormenta.
A
procela insiste; não se cala, não.
Sem
fim, ela perdura; resiste, teima.
Mantém
esse gelo que arde muito; queima.
Maltrata
, humilha, o meu coração.
Então,
que cesse o gelo que há em mim.
Quiçá
cesse também o gelo teu.
Que
eu fale pra ti tudo que sinto.
Que
possa novamente voltar a ser seu.
Que
tu reflitas! vês que não minto!
Para
que que não haja entre nós, o fim.
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