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EGOCENTRISMO
Elmar Carvalho
Além do mar, além do
infinito, além (...)
meu corpo fica espalhado
como poeira cósmica perdida
e dispersa nos cantos
(encantados e sem cantos)
do mundo.
É uma miragem de
visionário maluco o
infinito: é a extrapolação
do nada dentro do tudo.
Além do infinito, além do
mar, aquém (...)
minha alma percorreu o
infinito,
num tempo de tão pequeno
arrancado do próprio tempo,
até perder-se no infinito.
(Minha alma se tornou
o hálito
do éter perdido.)
E meu corpo se tornou
uma estátua
de granito,
plantada como
um astro no
centro do cosmo,
desmanchando-se
em lavas lacrimais
de fogo ardente.
Pba, 07.12.77
Poema pintado com as cores vivas do esoterismo
ResponderExcluirPoema antigo, quarentão, do início de minha juventude parnaibana. Obrigado.
ResponderExcluirEita, o poeta na época era um vulcão em plena atividade.
ResponderExcluirUm vulcão em plena erupção. Kkkkkk.
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