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ENCONTRO
Elmar Carvalho
Em teus olhos mergulhei
para rever
reviver o já vivido.
Neles me embebi
embevecido
ao arrebatar do inesquecido
“o que não foi
e que poderia ter sido”.
Colhi nas minhas
o perfume de tuas narinas.
A essência de tuas crinas e
resinas
às minhas misturei.
Com os meus, colhi-te
os lábios, entreabertos
em suave espera e ânsia.
Beijei-te os olhos
– fechados para que visses
e sentisses
plenamente a magia do momento
–
e deles vertias o céu e o
mel.
Por mais que naveguemos por mares outros, o que as ondas são mais bravias, nunca os esquecemos. E lá voltaremos para o vai e vem da maré que se agita. Há, nas ondas, uma magia que nos enfeitiça.
ResponderExcluirWilton Porto
Caríssimo poeta, o Álvares de Azevedo, maior nome do ultrarromantismo, de ter-se revirado no túmulo tentando voltar à vida, para melhor embevecer-se com esse poema!!!!! 👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirÉdison Rogério.
* deve
ExcluirVertias o ceu e o mel
ResponderExcluirCaros amigos, eu lhes agradeço pelos bondosos comentários. Abraço.
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