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PAISAGEM MARINHA
Elmar Carvalho
Fecho os
olhos
e encosto a concha do búzio
na concha de minha orelha
e escuto o ritmo frenético
do mar
ou lhe ouço o rouco ronco
rolado
de ondas paradas.
Fecho os olhos e escuto
a voz do búzio
e de dentro de sua concha
de cornucópia surgem
ondas, espumas e areias,
peixes, corais e caracóis,
alados cavalos-marinhos
e estrelas-do-mar e do ar
em galáxias de a(r)mar.
(Meu coração
marinho sonha com sereias,
ilhas, coqueiros e veleiros.)
De dentro
da concha do búzio
sai um vento
recendente de maresia
que me
leva/lava/lavra
como se eu fora um
fruto do mar.
Lembranças! Adorava colocar o búzio no ouvido para ouvir o som só mar...
ResponderExcluirBelíssimo poema, poeta!!!
ResponderExcluirÉ das antigas?!!!
Lindo poema amigo, relembro dos verdes mares bravios do Piauí.
ResponderExcluirEverardo-Parnaíba
Lembranças em poema muito gostoso.
ResponderExcluirComo sempre, extraordinário, meu nobre Poeta Maior!
ResponderExcluirCícero Veras
Muito obrigado, estimados amigos.
ResponderExcluirÓtima construção, ótima inspiração!
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