Como foi que tudo começou
Paulo de Athayde Couto
Nos anos 70 quando iniciei o Curso de Administração de
Empresas na UFPI, Campus Reis Veloso, tive um colega de turma chamado Elmar
Carvalho. Tenho boas lembranças de todos os colegas, mas com o Elmar foi
diferente. Ele era poeta e numa das muitas conversas que tivemos, ele ficou
sabendo que eu tinha escrito algumas poesias. O Elmar me levou na gráfica do Jornal
Norte do Piauí e lá eu conheci o proprietário Mário Meireles. Minha primeira
poesia foi publicada nesse jornal.
Depois eu conheci a gráfica do Jornal Folha do Litoral. Foi outro
jornal que passou a publicar minhas poesias. Na época meu pai professor José de
Lima Couto tinha assinatura de todos os periódicos editados em Parnaíba. Eu sempre
lia esses Jornais. Por acaso eu vi uma crônica que me chamou a atenção, escrita
por um primo meu. A partir daí, comecei a escrever crônicas sempre incentivado
pelo meu pai. Tive por um bom tempo uma coluna chamada “Cosmo” na Folha do
Litoral.
Aí conheci o Bernardo Silva, o jornalista Rubem Freitas e o
jornalista Batista Leão que na época era gerente do Jornal e da Rádio Educadora
de Parnaíba. Na Folha do Litoral eu lembro do “Xixinó”, um dos funcionários que
faziam o trabalho artesanal da montagem das páginas do Jornal. Também tinha o
Batistinha que era gerente da Folha.
Nesse periódico, cheguei a fazer, a título de colaboração, a
revisão de páginas que seriam impressas.
Estávamos em plena Ditadura. Vários jornais alternativos surgiram na época.
Colaborei com poesias e crônicas em alguns deles e participei de algumas
antologias poéticas.
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