quinta-feira, 22 de abril de 2010

POEMITOS DA PARNAÍBA

Texto: Elmar Carvalho
Charge: Gervásio Castro


Poeta. Espírita. Espírito
da carne e do osso, a roer
o osso duro do ofício de poetar.
Quixótico, exótico: misto de poeta
e de espírita. Via espíritos no
ar. Nunca estava sozinho:
quando a poesia lhe faltava
os espíritos surgiam e
se insurgiam contra a solidão.
Cavalheiro de fino trato:
tirava o chapéu para os
espíritos que só ele via.

Um comentário:

  1. Imagino a quixotesca luta do Alarico, dar conta dessa empreitada não deve ter sido fácil. Feliz dele que nunca estava só, além das companhias tinha a poesia para alegrar a sua vida.

    ResponderExcluir