27 de agosto Diário Incontínuo
FÉRIAS EM
BARRAS DO MARATAOÃ
Elmar Carvalho
Parte I
Na reunião de
sábado, oito de agosto, na Academia Piauiense, vários confrades se referiram,
de forma efusiva e elogiosa, ao livro Rua da Glória, da autoria de Carlos
Augusto de Figueiredo Monteiro, professor universitário, geógrafo e escritor,
nascido em Teresina. Rua da Glória é a atual Lisandro Nogueira, onde ele
nasceu, na casa de sua avó materna, e na qual viveu a sua infância e parte da
juventude.
O acadêmico Pedro
da Silva Ribeiro lhe enalteceu as qualidades do estilo e do conteúdo. Disse que
além de sua importância genealógica, o livro discorre sobre o crescimento de
Teresina. Elogiou-lhe ainda a correção gramatical. Fonseca Neto, na mesma toada
e quase em uníssono, lhe fez calorosos elogios, e disse que foi um dos que
sugeriram o nome do autor para receber o título de Doutor Honoris Causa, que
lhe foi concedido pela Universidade Federal do Piauí.
Acrescentou que
os quatro volumes de suas memórias também se reportam a Campo Maior, Barras,
União e Miguel Alves, e que cada um se refere a uma geração de parentes e
ancestrais do autor. Informou, ainda, que o autor passou mais de vinte anos a
escrever essa notável obra memorialística.
O escritor e
poeta Dílson Lages Monteiro, recém eleito para a nossa Academia, não lhe
regateou palavras de elogio. Aliás, foi bastante enfático, quando falou da
capacidade de síntese do memorialista, e quando se referiu ao lirismo de sua
linguagem, inclusive qualificando-a como uma obra que merece ser relida.
Coroando suas palavras, disse que o seu texto é comovente, e comparável às
memórias de Pedro Nava, observando-se, claro, as propostas e peculiaridades de
cada um.
Diante dessas
palavras de fartos e entusiasmados elogios, e também considerando o que eu já
tinha ouvido e lido sobre Rua da Glória, tomei a decisão de adquiri-lo. Na
segunda-feira seguinte, logo na parte da manhã, me dirigi à livraria Monsenhor
Melo, da Editora da UFPI – EDUFPI, dirigida pelo professor e economista Ricardo
Alaggio Ribeiro, onde adquiri os quatro alentados volumes, que ainda trazem
belas ilustrações feitas pelo autor, inclusive as da capa. Disse-lhe, uma vez
que gosto de dar boas notícias, que as memórias de Carlos Augusto de Figueiredo
Monteiro tinham sido calorosamente elogiadas na sessão de sábado.
Em virtude de
projeto literário pessoal que desenvolvo no momento, sobretudo a continuidade
deste Diário Incontínuo, previsto para ser encerrado no final do corrente ano,
e serviços de postagem (publicação) de textos em meu blog e em sites em que
mantenho blogs ou colunas, como Entretextos e Proparnaíba, não pude ler esse
monumento memorialístico na íntegra, como ele bem merece.
Optei por ler
inicialmente as belas páginas em que o memorialista narra e descreve as suas férias
em Miguel Alves e Barras. E pude constatar que as louvações de meus confrades
foram justas. Parafraseando o poeta Torquato Neto, eles louvaram o que bem
merecia ser louvado.
Elmar, acompanhei e tive o prazer de conversar com o escritor Carlos Augusto.
ResponderExcluirEle teve o cuidado de pesquisar no Arquivo Público.
Escreve sobre Alto Longá, Campo Maior, Elesbão Veloso.
Relata fatos fidedignos sobre as famílias: Area Leão, Rocha, Ribeiro, Cardoso. Nos mostra uma Teresina atém então desconhecida.
Recebeu a Comenda Mérito Cultural Walmira Campos Saraiva Costa da ALLCHE(Academia Longaense de Letras, Cultura, História e Ecologia)
Na próxima quinta-feira publicarei a segunda parte de minha matéria sobre esse grande livro.
ResponderExcluirMuito boas as suas observações.
Elmar, que bom que os nossos escritores estão aparecendo e contando as nossas histórias, cheias de glórias. O Professor Carlos Augusto(Filho do fundador do Jornal "O DIA" jornalista Raimundo Leão(1951), neste seus explendorosos 4 (quatro) volumes nos informa de uma maneira acadêmica grande parte da história de Teresina, suas figuras de proa, seus costumes, suas personalidades deixando-nos orgulhosos dos nossos antepassados.
ResponderExcluirA Academia Piauiense de Letras, com a sua coleção centenária., está proporcionando uma volta a um passado de vitórias, muita raça e determinação dos nossos escritores(poetas, contistas, trovadores e historiadores)
Um abraço Itamar
José Itamar Abreu Costa(um dos três mosqueteiros da modernidade), junto com Elmar e Olavo Pereira da Silva.