HERÓI
Carlos Said
Jornalista e professor
Herói é a consideração de um
homem extraordinário pelas proezas executadas, geralmente pelo seu valor ou magnanimidade.
Daí, buscarmos Confúcio (nascido e falecido no Estado Feudal de Luna, província
de Xantug, durante a era de Chu, 551 a.C. - 478 a.C.), filosófico chinês
voltado basicamente para reformas políticas que amenizassem a fome, miséria e
opressão, propondo sempre a redução de impostos, diminuição de castigos severos
e o abandono das guerras desnecessárias, lucrativas para os aristocráticos. Afirmava constantemente: “O fim e bem supremo
do homem é o aperfeiçoamento de si mesmo, pelo domínio das paixões e a adoção
do caminho do amor”.
Consequentemente, José Marques da
Costa (Alto Longá, 1932- Teresina, Piauí, 2013), vaqueiro, administrador das
fazendas situadas no município de Altos e Altos Longá, político e vereador da
cidade longaense, período 1958-1962, proprietário rural, empresário no
concernente ao transporte municipal, comerciante em Alto Longá e Teresina,
instalado no comercio de laticínios na região da antiga Catarina, zona rural da
capital do Piauí (sic), tornou-se o grande responsável pela criação e
desenvolvimento de feiras ao ar livre nos dias de sábado em cidades do Piauí
(Altos, a primeira urbe, serviu de exemplo por aceitar os serviços do dedicado
administrador José Marques da Costa).
Parecido a Confúcio que se
permitia fazer bem tudo o que se faz, o fabricante de rapadura e cachaça nas
horas intermináveis de trabalho no Engenho da secular Fazenda Bonsucesso-Altos,
motivou a criação da cidade de Pau d’Arco do Piauí. Ademais, os seus amigos até
mesmo confidentes comerciantes, inspiraram vendas de produtos artesanais com
cara de industrializados. Tudo para que nas estradas percorridas nascessem
focos civilizatórios como Mucuim, Moraes, Flor, Agostinho Nogueira Lima e
tantos outros.
A nobreza de José Marques da
Costa percorreu terras nacionais. Chegou à cidade de Boa Vista, capital de
Roraima.
Espalhou seu legado precioso e
num piscar d’olhos, adentrou salas e auditório da casa do bioquímico militar
Francisco de Assis Campos Saraiva. Ali, as façanhas de José Marques da Costa
foram reverenciadas numa sequência admirável de recordações fraternas. A ponto
de, ainda hoje, o preito da fiel amizade manter-se incólume entre o bioquímico
residente na capital roraimense e cardiologista José Itamar Abreu Costa, filho
e pupilo diletante do herói não esquecido e jubilado na crônica d’hoje.
O testemunho do Francisco de
Assis Campos Saraiva é uma peça d’arte incrustada na verdade absoluta: “José
Marques da Costa deixou a marca da humildade e o senso de urbanidade. Razão da
perpetuação do seu nome com criação do Auditório Cultural do Hospital Itacor”.
Abrigo como patronato, é exemplo para os que desejarem abraçar a vivência de
José Marques da Costa, agregada às palavras de Rainer Maria Rilke (Praga, Tchecoslováquia,
1875-Montreux, Suíça, 1926): “Meu propósito é viver tudo”.
Obrigado aos amigos Said e Elmar, por terem homenageados o mmeu saudoso pai José Marques da Costa. O Said por ter escrito esta belíssima crônica (papai estudou com o jornalista em 1945 no Colégio Diocesano) e o Elmar que ao saber do texto, fez questão de divulgar na sua conceituada página.
ResponderExcluirAlém do Itamar(que escreve este textos de agradecimanto, o casal José e Frsncisca(mamãe está lúcida aos 89 anos), são seus filhos: Francyslene(Professora da UFPI), João de Deus(Bancário do BB) e Ismar(Ex funcionário do BB e atual estudante de Direito e Agropecuarista.Netos(Eduardo Paiva, Médico Cardiologista em São Paulo, Evandro Paiva, Advogado, José Marques Neto, Administrador e Veterinário,Pedro Augusto advogado e Rafael Magalhães, advogado) netas(Patricia Lorenna, médica cardiologista, Ilanne Costa, médica cardiologista, Lhoanna Costa Fisoterapêuta, Dayse Costa, Arquiteta e Engenheira Cilvil,Marina Abreu Costa Magalhães, Arquiteta e Polyanna estudante).São suas bisnetas(Lana Maria, Maria Cecilia, Lorenza) e seu bisneto, José Itamar abreu Costa Neto. Paulo Régis, genro. Edilane, Socorrinha e Neinha, noras.
Carlos Said, intelecto jornalista, memória viva do esporte piauiense, muito presente nos tempos atuais. Sempre fui ligado ao futebol, e eu tinha uma curiosidade danada de ver o Dídimo de Castro e Carlos Said transmitindo uma partida de futebol no estádio Deusdete de Melo entre Caiçara e Comercial quando os dois iam a Campo Maior. Infelizmente, naquela época, há mais de quatro décadas eu não tinha dinheiro para adentrar a Arena, me conformava em assistir na minha cadeira cativa abraçado aos galhos do extinto pé de ciriguela que circundava a distância do estádio. Valo ressaltar que eu não perdia um só lance durante os 90 minutos, não só eu como outros rapazotes, o cuidado mais era pra não despencar lá de cima na hora da empolgação do gol. É muito gratificante ver o "magro de aço" em plena atividade.
ResponderExcluirhl, direto de sp, Caiçarino ferveroso, em breve estarei na terra dos carnaubais.
Carlos Said, muito boa sua acrônica exaltando a figura que não conhecia e que está familiarmente ligada ao meu amigo, o Dr. Itaamar, cardiolgista respeitado aí nessa Teresina que tanto amo.
ResponderExcluirSeu estilo , Said, é fluete, cuidadoso, tem a durabilidade do valor quanato a suam sabedoria dos anos.
Fiquei muito contente e honrado com a sua presença encantadora durante o lançamento do meu livro "Apenas memórias".
É pena que não tivesse tido mais tempo para ficar conversando e aprendendo com V. naquela noite festiva e feliz para mim.
De qualquer for, fico-lhe muito grato pelo seu comparecimento ao evento.
Desejo-lhe muita saúde e que essa lucidez o acompanhe sempre.
Um forte abraço do
Cunha e Silva Filho
Interessante o artigo que cita meu avô Agostinho Nogueira Lima. Era um comerciante.
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