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PAPAI NOEL EXISTE, ELVIS PRESLEY E MICHAEL
JACKSON NÃO MORRERAM
Antônio Francisco Sousa – Auditor Fiscal (afcsousa01@hotmail.com)
Depois de, finalmente, a superintendência municipal
de transporte e trânsito vir a público para informar aos folgados condutores
locais que transitam pelas pistas da esquerda das vias públicas em velocidade
inferior à metade da que ali é permitida, como fazem incontáveis motoristas
teresinenses, diuturnamente – bom que se diga que trafegar pelas faixas
direitas é quase impossível, em razão de, não raro, na maioria dos logradouros
locais, servirem elas de áreas de estacionamento preferencial de outros tantos donos
das ruas -, que aquilo é uma infração, pode-se imaginar que quem continuar
infringindo a lei será punido com multa pecuniária e, administrativamente,
mediante anotação de pontos/faltas em seus prontuários;
Depois que a disputa pela presidência, quase
vitalícia, do parlamento estadual piauiense passou a ser um ato teatral, a
despeito das falsas querelas, antes das eleições, envolvendo os parlamentares
que, de fato, elegem, ou melhor, têm reelegido o presidente, e a minoria que
precisa se mostrar contrária para evitar que digam, ao final, que apenas houve uma
aclamação;
Após dicotômicas medidas tomadas pelo presidente da
França e outros governantes mundo afora, e que vêm irritando os governados, como
as que reajustam o preço dos combustíveis tentando fazer com que cidadãos se
sintam desestimulados a sair de casa em seus veículos, preferindo o transporte
público - o que soaria agradável aos xiitas do meio ambiente: menos veículos
trafegando nos centros urbanos, menos gases nocivos e, claro, menos poluição – enquanto
outras inflam as montadoras de automóveis com incentivos fiscais, trabalhistas,
como o objetivo de incrementar a produção e, obviamente, a venda dos mesmos
veículos que deveriam ficar nas garagens; além de aumento na arrecadação
tributária;
A propósito de arrecadação, depois de mais uma
recorrente edição do malsinado programa de refinanciamento de dívidas
tributárias, segundo o fisco, visando
facilitar a vida de contribuintes inadimplentes – mesmo objetivo dos anteriores
-, na quitação, com redução - ou sem eles - de multas e juros e parcelamento camarada,
de débitos tributários que aquela turma não pôde ou não quis recolher, o que
não aconteceu aos contribuintes cumpridores de suas obrigações, prejudicados,
aliás, pelo pacote de facilidades e bondades, uma vez que, também esses, poderiam,
poupando ou investindo os valores que pagaram a título de tributos, como devem
haver feito os inadimplentes ou sonegadores, ter aguardado o próximo REFIS para,
então, negociarem sua dívida tributária para com o erário. Esperam fisco e
governo que, dessa feita, tal benesse se materialize em incremento na
arrecadação, folga no caixa, com a qual o estado poderia honrar compromissos
que, sem a receita recuperada, tornar-se-iam de difícil, senão, impossível
solução. Fato interessante não levado em consideração, ou melhor, escamoteado,
de modo a dar entender que, agora, sim, estaria havendo maior preocupação do
governo estadual com os contribuintes inadimplentes, seria a sequência lógica
que, invariavelmente, ocorre com esses repetitivos programas de refinanciamento
tributário: depois do pagamento da entrada e de duas ou três parcelas do
parcelamento negociado, os recalcitrantes contribuintes, geralmente, voltam ao
velho status quo de maus pagadores, devedores contumazes, e o círculo vicioso recomeça:
a corja passa a esperar pela próxima edição da benesse fiscal para rolar, tanto
a dívida remanescente dos velhos REFIS como a referente ao calote dado ao último,
ou melhor, ao atual, vigente;
Depois da inclusão da Felicidade(?), não na condição
de materialização do estado de espírito que tantos desejam, mas como disciplina
integrante da grade curricular de alguns cursos de graduação em engenharia,
garantindo com isso, claro, um “plus”, uma alavancagem nas vendas de livros de
mentores ou de “entendidos” na nova matéria curricular – seriam eles, os
livros, catalogados ou não como de autoajuda? -, que, provavelmente, serão
adotados por seus professores;
Complementaremos a fartura de situações aqui citadas, como que para
reforçar a comprovação de que tudo pode ser crível e que ceticismo estaria com
os dias contados, com este exemplo, não admitido pelo autor como tal, de surto
psicótico ou esquizofrênico – dizem que, por lá, casos semelhantes ocorrem com
muita frequência – produzido por um holandês de sessenta e nove anos que
resolveu pleitear, judicialmente – esquecendo-se de que seria impossível, para esse
lapso de tempo, apagarem-se, deletarem-se, formal e/ou, oficialmente, todos os
registros históricos e de sua biografia – , a diminuição de sua idade
cronológica em vinte anos, haja vista sentir-se fisicamente tão bem - ainda que,
mentalmente, desequilibrado –, quanto um indivíduo de quarenta e nove anos.
Claro que a Justiça holandesa ignorou tão disparatada pretensão.
Depois da penúltima bobagem, quedou-nos a certeza de
que pouca margem há para duvidarmos do que quer que seja. Assim, acreditamos
que, tanto o supremo tribunal federal logo, logo encontrará um meio de
recolocar o auxílio-moradia nos vencimentos dos magistrados, como o ministro daquele
tribunal, o que pediu vista do processo referente a habeas corpus impetrado por
advogados do ex-presidente preso, pedindo sua libertação, somente devolverá a
peça jurídica retida quando tiver certeza de que, no plenário daquela corte,
estarão reunidos ministros que votariam, majoritariamente, pelo acatamento de
tal expediente jurídico. A propósito, estamos muito próximos de voltar a crer
em Papai Noel; quanto a Elvis Presley e Michael Jackson, esses não morreram. Afinal,
mais que nós, muitos acreditam que essa história de morte é pura balela.