Uma praça da Academia Parnaibana
de Letras
Pádua Marques, cadeira 24 da
APAL
Certamente quando a prefeitura
tivesse recursos para tal, visto que neste momento a atenção está voltada para
a reconstrução de ruas, casas e regiões alagadas pelas chuvas. Porque sendo
escritor e membro da Academia Parnaibana de Letras, creio que abraçaria com
toda a atenção este meu pedido, que o faço em nome de todos os membros.
Que em se construindo uma praça,
que este espaço de passeio das mães e pais com seus filhos e por aqueles que às
vezes pedem recolhimento para a leitura de um livro ou jornal, que esta praça
se chamasse Praça da Academia Parnaibana de Letras.
E que na sua inauguração cada
membro, tendo condições de saúde ou que quisesse, plantasse uma muda de árvore
da variedade a seu gosto. Seria uma forma de deixar para as futuras gerações,
netos, bisnetos, a população em geral, aos amigos que devem lembrar sempre o nosso nome, quem fomos,
eternizados por uma árvore.
Humberto de Campos talvez quando
plantou no quintal de sua casa aquela castanha de caju nunca imaginou que ainda
hoje, transformada em árvore, é objeto de veneração por todos os parnaibanos e
turistas e pesquisadores.
Sei que as pessoas, até mesmo
dentro da nossa entidade de cultura hão de achar fantasiosa esta minha ideia.
Sinceramente eu gostaria que daqui a muitos e muitos anos, cinquenta, cem anos
ou mais, meus descendentes ao passear
por alamedas tão bem arborizadas pudessem à sombra de um ipê, mangueira,
castanheira ou outra espécie, ler um livro de minha autoria.
Caro Pádua Marques,
ResponderExcluirTentando aperfeiçoar a sua reivindicação, sugiro que na praça seja colocado um espaço (cantinho, jardim, seja lá que nome seja dado) do poeta, em que seriam colocadas placas com poemas de nossos vates, talvez, sobretudo, com poemas que exaltem a nossa querida Parnaíba.
Poderia também haver um memorial a céu aberto de nossa Academia.
Abraço,
Elmar Carvalho