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Em Minha Vida
Adail Coelho Maia (1907 (*) – 1962)
Procurei reunir uma por uma
As parcelas de toda a minha vida.
Por fim a operação foi dividida,
Não dando em resultado coisa
alguma!...
Novamente reuni: fiz tudo em
suma,
A conta certa e a prova
conferida;
E toda a minha história assim
perdida
Num lago extinto sem sinais de
espuma...
Abri depois o livro do passado,
velho volume de tristeza e
pranto,
Na poeira do tempo desprezado...
Numa folha esquecida e amarrotada
Encontro a soma num escrito a um
canto
Como parcela mínima do nada.
Fonte: Blog Revista Cirandinha
(*) Na Revista Cirandinha (acesso em 10/11/19), o escritor Gilvanni Amorim, conterrâneo do poeta, registra o ano de 1909 como sendo o de seu nascimento. Contudo, em várias antologias, encontrei sempre o ano de 1907.
Fonte: Blog Revista Cirandinha
(*) Na Revista Cirandinha (acesso em 10/11/19), o escritor Gilvanni Amorim, conterrâneo do poeta, registra o ano de 1909 como sendo o de seu nascimento. Contudo, em várias antologias, encontrei sempre o ano de 1907.
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