GISLENO FEITOSA
Estas mesmas dez perguntas serão formuladas a diferentes escritores e publicadas com as respectivas respostas em vários sites e blogs da grande rede. Esclareço que nada pretendo demonstrar ou provar com este questionário.
Perguntas formuladas por Elmar Carvalho
1 – Como e quando foi o seu início como leitor de literatura?
Quando criança, aprendi as primeiras letras na casa do escritor José de Alencar, pois meu avô era o responsável pela manutenção da mesma, em Messejana. Meu avô lia para mim as obras deste imortal cearense e eu escutava embevecido. Depois fui para o Seminário da Prainha, em seguida para Maranguape e finalmente para o Mata Galinha (hoje Dias Macedo, onde fica o Castelão). Estudei latim, grego e literatura com os padres. Era estudar e rezar, em regime de internato.
2 – Como e quando começou a sua atividade literária?
Não me considero um literato. No Seminário eu produzi alguns trabalhos que foram premiados e isto me incentivou a pensar em escrever. Meus escritos, como na maioria das pessoas, ficavam engavetados.
3 – Teve influências literárias? Se teve, quais foram essas influências?
Fui influenciado por membros da minha família como o meu bisavô que escreveu a “Genealogia da Família Feitosa”, pelo Padre Neri Feitosa, um tio que tem mais de trinta livros publicados e pelo Professor Aécio Feitosa, primo e padrinho, autor de diversas obras com passagem pela Bélgica e pelo Canadá. Eles me deram muita força na minha juventude.
4 – Qual o fato mais marcante de sua carreira literária?
Como disse, não sou literato, contudo o lançamento dos meus dois trabalhos que contaram com a expressiva ajuda do Acadêmico Herculano Moraes, me emocionou. Nenhum deles era para ser um livro (quando muito, um opúsculo), mas, após a coleta do material, Herculano resolveu editá-los.
5 – Como conseguiu editar seus livros?
Como disse anteriormente, com a ajuda inestimável do mestre e amigo Herculano de Moraes.
6 – Qual o principal livro e qual o principal texto (conto, crônica, poema, ensaio etc.) de sua autoria?
O principal é o último “Gisleno Feitosa...em verso e prosa”. Outros trabalhos estão sendo preparados: “Cachet” com orientações para as clientes do consultório. Se eu conseguir meu intento de publicar duas obras que estão quase prontas, aí então poderei dizer que sou um literato. Uma diz respeito ao estudo dos seios (Seios ou não Seios?) e outra é um resgate histórico sobre a vida de um médico francês chamado Samuel Pozzi.
7 – Os órgãos oficiais de cultura do Piauí têm cumprido sua finalidade, no tocante à literatura? Comente.
Não gosto de opinar sobre aquilo que não conheço profundamente, mas pelo que tenho escutado dos escritores amigos, há uma deficiência de estímulo aos que desejam produzir obras aqui no Piauí, principalmente os não muito conhecidos e desapadrinhados. Aqui, entre nós, existe gente interessada em ajudar àqueles que queiram se dedicar à causa literária. Posso citar os Professores Cineas Santos, Luís Romero, Wellington Soares, Nilson Ferreira, Professora Jasmine Malta e muitos outros, bastando que o interessado seja realmente “interessado”.
8 – Em relação ao Brasil, que diria da Literatura Piauiense?
Merece um lugar de destaque. Fico feliz quando, no SALIPI, autores reconhecidos internacionalmente como Afonso Romão de Sant'Anna, Laurentino Gomes, Zuenir Ventura ou Ignácio de Loyola Brandão, fazem referência ou mesmo rasgados elogios a Fontes Ibiapina, Mário Faustino, Hermínio Castelo Branco, H. Dobal, Da Costa e Silva, O. G. Rêgo, Assis Brasil, Elmar Carvalho e tantos outros. Porém, nomes mais recentes e menos divulgados, mas não menos importantes como Enéas Barros autor de “Parabélum”, “O Turco e o Cinzelador” e “15:50” e Sérgio Idelano Matos autor do romance “Somos Todos Velhas Fotografias” merecem o nosso respeito e a nossa admiração.
9 – Que importância atribui à internet na divulgação literária?
A internet é um veiculo que permite acelerar a busca a livros que outrora não tínhamos como conseguir. Permite a leitura de livros on-line e a compra de e-books. Baste citar a importância do site “Domínio Público” onde encontramos obras maravilhosas, disponíveis a qualquer hora.
10 – Como e por que se fez literato?
Não me fiz, mas tenho esperança, antes da senectude ou de partir, em publicar uma obra que deixe marcada a lembrança da minha passagem por este chão cáustico que ferve o sangue nas veias, torra os miolos, mas nos acolhe aconchegante, como a um filho pródigo.
Perguntas formuladas por Elmar Carvalho
1 – Como e quando foi o seu início como leitor de literatura?
Quando criança, aprendi as primeiras letras na casa do escritor José de Alencar, pois meu avô era o responsável pela manutenção da mesma, em Messejana. Meu avô lia para mim as obras deste imortal cearense e eu escutava embevecido. Depois fui para o Seminário da Prainha, em seguida para Maranguape e finalmente para o Mata Galinha (hoje Dias Macedo, onde fica o Castelão). Estudei latim, grego e literatura com os padres. Era estudar e rezar, em regime de internato.
2 – Como e quando começou a sua atividade literária?
Não me considero um literato. No Seminário eu produzi alguns trabalhos que foram premiados e isto me incentivou a pensar em escrever. Meus escritos, como na maioria das pessoas, ficavam engavetados.
3 – Teve influências literárias? Se teve, quais foram essas influências?
Fui influenciado por membros da minha família como o meu bisavô que escreveu a “Genealogia da Família Feitosa”, pelo Padre Neri Feitosa, um tio que tem mais de trinta livros publicados e pelo Professor Aécio Feitosa, primo e padrinho, autor de diversas obras com passagem pela Bélgica e pelo Canadá. Eles me deram muita força na minha juventude.
4 – Qual o fato mais marcante de sua carreira literária?
Como disse, não sou literato, contudo o lançamento dos meus dois trabalhos que contaram com a expressiva ajuda do Acadêmico Herculano Moraes, me emocionou. Nenhum deles era para ser um livro (quando muito, um opúsculo), mas, após a coleta do material, Herculano resolveu editá-los.
5 – Como conseguiu editar seus livros?
Como disse anteriormente, com a ajuda inestimável do mestre e amigo Herculano de Moraes.
6 – Qual o principal livro e qual o principal texto (conto, crônica, poema, ensaio etc.) de sua autoria?
O principal é o último “Gisleno Feitosa...em verso e prosa”. Outros trabalhos estão sendo preparados: “Cachet” com orientações para as clientes do consultório. Se eu conseguir meu intento de publicar duas obras que estão quase prontas, aí então poderei dizer que sou um literato. Uma diz respeito ao estudo dos seios (Seios ou não Seios?) e outra é um resgate histórico sobre a vida de um médico francês chamado Samuel Pozzi.
7 – Os órgãos oficiais de cultura do Piauí têm cumprido sua finalidade, no tocante à literatura? Comente.
Não gosto de opinar sobre aquilo que não conheço profundamente, mas pelo que tenho escutado dos escritores amigos, há uma deficiência de estímulo aos que desejam produzir obras aqui no Piauí, principalmente os não muito conhecidos e desapadrinhados. Aqui, entre nós, existe gente interessada em ajudar àqueles que queiram se dedicar à causa literária. Posso citar os Professores Cineas Santos, Luís Romero, Wellington Soares, Nilson Ferreira, Professora Jasmine Malta e muitos outros, bastando que o interessado seja realmente “interessado”.
8 – Em relação ao Brasil, que diria da Literatura Piauiense?
Merece um lugar de destaque. Fico feliz quando, no SALIPI, autores reconhecidos internacionalmente como Afonso Romão de Sant'Anna, Laurentino Gomes, Zuenir Ventura ou Ignácio de Loyola Brandão, fazem referência ou mesmo rasgados elogios a Fontes Ibiapina, Mário Faustino, Hermínio Castelo Branco, H. Dobal, Da Costa e Silva, O. G. Rêgo, Assis Brasil, Elmar Carvalho e tantos outros. Porém, nomes mais recentes e menos divulgados, mas não menos importantes como Enéas Barros autor de “Parabélum”, “O Turco e o Cinzelador” e “15:50” e Sérgio Idelano Matos autor do romance “Somos Todos Velhas Fotografias” merecem o nosso respeito e a nossa admiração.
9 – Que importância atribui à internet na divulgação literária?
A internet é um veiculo que permite acelerar a busca a livros que outrora não tínhamos como conseguir. Permite a leitura de livros on-line e a compra de e-books. Baste citar a importância do site “Domínio Público” onde encontramos obras maravilhosas, disponíveis a qualquer hora.
10 – Como e por que se fez literato?
Não me fiz, mas tenho esperança, antes da senectude ou de partir, em publicar uma obra que deixe marcada a lembrança da minha passagem por este chão cáustico que ferve o sangue nas veias, torra os miolos, mas nos acolhe aconchegante, como a um filho pródigo.
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