Elmar Carvalho
Solenidade de lançamento do livro PoeMitos da Parnaíba, no auditório Testa Branca da Academia Parnaibana de Letras, vendo-se, entre outros: Zé Hamilton, prefeito de Parnaíba, Pádua Santos, apresentador do livro e presidente da APAL, Dilma Pontes, Aninha, Arlindo Leão, Daniel Ciarlini, Alcenor Candeira Filho, apresentador dos autores dos poemas e das charges, Pe. Soares, Canindé Correia e Florentino Neto, vice-prefeito. Ao fundo, com sua indefectível indumentária preta, vê-se o autor das charges, Gervásio Castro, acompanhado por seu irmão, também chargista de alto talento, Fernando Castro
3 de abril
POEMITOS NA BERLINDA
No sábado passado aconteceu o lançamento de meu livro PoeMitos da Parnaíba, substancialmente enriquecido com as excelentes charges de Gervásio Castro, que se encontrava presente, assim como o seu irmão Fernando, também mestre nesse tipo de arte plástica. A solenidade aconteceu no auditório Testa Branca, na sede da Academia Parnaibana de Letras – APAL. Revi muitos amigos e confrades. O poeta Alcenor Candeira Filho, com a sua maestria de sempre, discorreu sobre os autores das charges e dos poemas e sobre o livro, analisando as produções escritas e visuais. Na minha explanação, falei que a História não é feita somente pelos chamados grandes homens, mas também pelas figuras simples e humildes, como as que inspiraram os poemas de meu livro. Reforcei o meu discurso citando o poema Quem faz a História, de Bertold Brecht. O presidente Antônio de Pádua Ribeiro dos Santos, em ritmo de crônica, mas com grande proficiência, interpretou a obra e falou dos personagens que inspiraram os textos e as charges. O prefeito Zé Hamilton, mestre consumado do improviso, arrematou com chave de ouro o discurso de todos os oradores que o precederam. Já publiquei o belo texto do Alcenor em meus blogs. O Pádua ficou de me enviar o seu para essa mesma finalidade. Foi exibido o vídeo Parnaíba no Coração, em que há um pequeno depoimento meu sobre os tempos em que morei em Parnaíba e clips de alguns dos meus chamados poemas parnaibanos. Esse vídeo foi realizado pelo Sebastião Amorim, com imagens e textos que lhe forneci. Tudo parecia conspirar para que o DVD não fosse exibido. O meu computador e o aparelho de data show criaram uma incompatibilidade. A acadêmica Dilma Pontes foi decisiva para a solução do problema, pois mandou buscar em sua casa seu aparelho de DVD, que lhe auxilia em sua função magisterial na UFPI. Mesmo assim houve conflito entre seu aparelho e o cd. O conteúdo teve que ser transferido para um pen drive, e finalmente a incompatibilidade foi vencida e o audiovisual exibido. Creio ter sido válido esse esforço, pois o trabalho foi bastante aplaudido e elogiado pelos presentes. A confreira Dilma foi muito solícita e empenhada em resolver a dificuldade midiática, de modo que lhe sou muito grato por isso. Também contei com a ajuda e a solicitude da Conceição Teles, amiga de minha mulher. Entre muitos outros amigos, se fizeram presentes o Canindé Correia, o Antônio Gallas, Vicente de Paula, o Potência, Bernardo Silva, Florentino Neto, Régis Couto, Marçal Paixão, que levou um exemplar para o amigo Genésio Costa, que não pôde comparecer. Compareceram dois representantes do grupo d' O Piagüí, que é responsável pelo jornal impresso e portal de mesmo nome, o Daniel Ciarlini e o Arlindo Leão. É uma turma de muito valor, tanto pelo esforço em manter esses órgãos, como pelo mérito intelectual e literário. Noto neles outras grandes qualidades: reconhecem o valor alheio e não são dados a ciúmes e picuinhas, tão encontradiços nos mesquinhos e invejosos. Abrilhantaram a festa cultural os confrades padre Soares, Wilton Porto, Maria do Amparo Coelho, Cristina Moraes Souza e Dilma Pontes. Considerando as apresentações escritas do Alcenor, do Pádua Santos, um notável artigo escrito pelo poeta Wilton Porto e mais o prefácio do Cunha e Silva Filho, posso dizer que o livrinho já tem a sua fortuna crítica. Durante a sessão de autógrafo, no quintal, foi servido o coquetel. No final, já com menos pessoas, o Zé Hamilton, que é um mestre na arte da conversação, entreteve animada roda com uma sequência de casos anedóticos engraçados, coadjuvado por alguns dos presentes.
Caríssimo vate,
ResponderExcluirNesta semana eu li uma história que me fez refletir. Muito provavelmente já deve ser conhecida pelo nobre poeta. É a história do Bambu Chinês. Diz a história que depois de lançada a semente, tem-se a impressão de que ela não vingará, pois durante cinco anos, o seu desenvolvimento não estará à mostra, entrementes, sua raiz está se tornando uma estrura fibrosa capaz de dar sustentação ao arbusto quando despontar e mostrar sua majestade.
Outrossim, "PoeMitos da Parnaíba" estava sendo concebida na surdina para muitos mas vindo agora a mostrar a sua sublimidade.
Que o amigo não pense que eu tenha me esquecido de visitá-lo e circunstancialmente receber o exemplar prometido, o fato é que recentemente acumulei mais um cargo, que, por sua vez, capturou uma fatia enorme do meu tempo. Todavia, prometo visitá-lo em breve.
Atenciosamente,
Nelson Rios
Leitor
Ah! As charges do Sr. Gervásio são espetaculares, sobretudo esta última, pois a metalinguagem é sempre fascinante!
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