APRESENTAÇÃO DO LIVRO HISTÓRIA DE
TERESINA
Teresina Queiroz
Historiadora e escritora
Nos anos 1920, os profundos revisionismos
das formas até então aceitas de conhecimento sobre o mundo resultam em notável
giro cultural. Esse giro dá as costas a grande parte da herança oitocentista,
havendo assim um recuo de teorias consolidadas, modificações no campo da
política e alterações nas crenças, no seu sentido mais amplo. Nesse conjunto de
deslocamentos gestam-se as noções “novas” de organização do corpo social, bem
como outros códigos de legitimação do conhecimento. As for- mas anteriores,
ditas “velhas”, serão vergastadas não apenas na esfera da política, mas
sobretudo nas formas de significação do mundo. Nesse cenário, as reconquistas
feitas pela Igreja Católica deslocam antigos valores do catolicismo iluminista,
desqualificam as práticas da religiosidade popular e silenciam cada vez mais os
discursos anticlericais, assim como fustigam parte dos valores racionalistas.
Ao mesmo tempo, no campo da cultura intelectual e artística, seguindo modelos
das vanguardas europeias, explodem os modernismos artísticos e literários. No
Brasil, com a Revolução de 1930, sacramenta-se esse desprezo pelo passado e
assume-se a apologia do novo e a presença efetiva do século XX.
Os vendavais modernizadores e as
inclinações modernistas do século XX produzem o apagamento da memória e o
abandono de grande parte das escritas e do interesse por autores vindos do
final do século XIX e início do século XX. Verifica-se aí uma cisão e um
esquecimento de boa parcela do passado. As gerações da segunda metade do século
XX, já distanciadas daquelas disputas e daquelas dores, sentem falta desse
passado, inquietam-se com o silenciamento daquelas vozes e procuram ouvi-las.
Nessa audição primeira, o estranhamento prepondera. Em paralelo às camadas de
reconhecimento das experiências comuns, emergem as percepções de mundos que se
perderam. Essa dialética do comungar e estranhar marca seguramente nossa
relação com esses textos do passado.
Clodoaldo Freitas pertence
àquelas gerações esquecidas e silencia- das. Sua extensa obra adormeceu em
velhas coleções de jornais do norte do Brasil, por muitas décadas. Apenas no
final dos anos 1980, ressurge o interesse por sua escrita. Essa redescoberta da
obra e seu novo consumo cultural têm início com a publicação do História de
Teresina (FREITAS, 1988), pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves em 1988. Nos anos 1990, ocorrem a publicação da
segunda edição do livro Em roda dos fatos (FREITAS, 1996) e a segunda edição do
Vultos piauienses: apontamentos biográficos (FREITAS, 1998).
Ao tempo em que a Fundação
Cultural Monsenhor Chaves editava o História de Teresina, dei início à pesquisa
mais sistemática sobre a obra de Clodoaldo Freitas, que já estudava desde o ano
anterior para a composição de trabalho acadêmico na Universidade de São Paulo
(QUEIROZ, 1988). Os anos seguintes foram dedicados aos trabalhos de pesquisar,
transcrever, datilografar, digitar e catalogar os resultados das buscas em
diferentes locais, entre eles, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém, Rio de
Janeiro, São Paulo e Recife. Entre 1987 e 1992, foram localizadas mais de 800
matérias assinadas por Clodoaldo Freitas, ora com o próprio nome, ora com o uso
de pseudônimos. Entretanto, o trabalho mais intensivo com essas matérias, tendo
em vista a publicação de livros impressos ocorreu a partir de 2007, no âmbito
do projeto de pesquisa Escrita e Sociedade: os homens de letras e suas
múltiplas produções, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPQ) e pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). No
âmbito do projeto, ocorreu a preparação dos livros de Clodoaldo Freitas
originalmente publicados na imprensa sob a forma de folhetim.
A publicação da obra literária inédita
de Clodoaldo Freitas teve início em 2001. A preparação dos originas de O
Bequimão (FREITAS, 2001) resultou de uma solicitação do presidente da Academia
Maranhense de Letras (AML), Jomar Moraes.
A AML preparava, em convênio com o go- verno daquele estado, parte da
produção da Coleção Maranhão Sempre.
No início do milênio, as formas
de recuperação, preparação e manuseio de fontes primárias já haviam passado por
sua revolução tecnológica. As cópias manuscritas tornavam-se relíquias
medievais e os textos datilografados já não tinham função em um acervo. Face a
essas mudanças, no ano de 2000, dei início à digitação de todo o acervo de
obras de Clodoaldo Freitas resultante da pesquisa para a tese Os literatos e a
República (QUEIROZ, 1992). A pesquisa mais intensiva acontecera entre os anos
de 1988 e 1992, ainda subordinada ao processo de cópias manuais nos arquivos
físicos e teve continuidade nos anos posteriores, especialmente durante a
década de 1990. Assim, o acervo fora transcrito manualmente e datilografado ao
longo de mais de uma década.
Por volta de 2007, a AML
preparava as festas comemorativas de seu primeiro centenário, que ocorreriam no
ano de 2008. No âmbito das publicações festivas apareceu a série Fundadores,
homenagem da instituição aos seus criadores. Clodoaldo Freitas foi contemplado
com a primeira edição do livro O Palácio das Lágrimas (FREITAS, 2008b), que
recebeu o número 7, na coleção. A preparação dos originais foi realizada no
âmbito do projeto Escrita e Sociedade, socializando mais uma vez a pesquisa
realizada em anos anteriores e configurando a parceria entre a AML e o referido
projeto. O projeto de pesquisa Escrita e Sociedade: os homens de letras e suas
múltiplas produções, tinha como objetivo, dentre outros, organizar e publicar a
obra literária de Clodoaldo Freitas e apresentá-la a novos leitores e
pesquisadores. Objetivo adicional era o de constituir esforço coletivo de
investigação e contribuir para a formação de discentes dos cursos de
Licenciatura Plena em História, Licenciatura Plena em Letras, do Programa de
Pós-Graduação em História do Brasil (PPGHB) e do Programa de Pós-Graduação em
Letras da Universidade Federal do Piauí (PPGL) como pesquisadores. Uma de suas
metas era ampliar o espectro da cultura do passado, conferindo-lhe visibilidade
e permitindo a exploração científica e literária de obras até então inéditas,
por estudiosos de diferentes disciplinas, compreendendo o estudo das relações
entre os campos da História e da Literatura. A obra literária de Clodoaldo
Freitas era revisitada também com o propósito de expandir o conhecimento das
conexões entre as experiências sociais e a produção intelectual da virada do
século XIX para o século XX, possibilitando explorar as virtualidades da
história contidas no produto literário. O Projeto contou com bolsistas dos
cursos acima referidos.
Ao longo da pesquisa para a tese
de doutorado já havia localizado 46 textos literários desse autor. Quarenta e
três desses títulos foram seleciona- dos e compuseram oito volumes publicados
entre os anos de 2008 e 2010, a saber: Memórias de um velho (FREITAS, 2008a); O
Bequimão (FREITAS, 2009b), Os bandoleiros (FREITAS, 2009c), Por um sorriso
(FREITAS, 2009d), Coisas da vida (FREITAS, 2009a) e Um segredo de família e
outros contos (FREITAS, 2009e); O Palácio das Lágrimas (FREITAS, 2010b) e Os
Burgos e outros contos (FREITAS, 2010c). Na sequência dessas publicações também
editamos Biografia e crítica (FREITAS, 2010a), coletânea privilegiando
biografias de literatos, crítica literária e cultura popular.
A publicação desses
romances-folhetins e sua divulgação propiciou o surgimento de dezenas de
artigos científicos, apresentações em eventos, monografias e dissertações sobre
Clodoaldo Freitas, abordando diferentes aspectos de sua extensa obra. Tomamos
como exemplos os trabalhos de Antônio Fonseca dos Santos Neto, Maria do Socorro
Rios Magalhães, Pedro Vilarinho Castelo Branco, Paulo Gutemberg de Carvalho
Sousa, Mara Lígia Fernandes Costa, Neusa Maria Sales Brito, Ramon de Araújo
Rodrigues, Angélica Vieira Santos e Camila de Macêdo Nogueira e Martins
Oliveira.
Na Academia Piauiense de Letras
(APL), a partir dos anos 1900, Celso Barros Coelho é o acadêmico que mais
escreve sobre Clodoaldo Freitas. Foi responsável pelo capítulo sobre ele no
livro Os fundadores (COELHO, 2018, p. 83-100). Coordenou, em 2005, as
comemorações dos 150 anos de Clodoaldo Freitas; publicou artigo sobre ele na
Revista Presença (COELHO, 2006, p. 8-12). No âmbito da Coleção Centenário da
Academia Piauiense de Letras foram publicados publicadas a terceira edição de
Em roda dos fatos (FREITAS, 2011), a terceira e a quarta edição de Vultos
piauienses: apontamentos biográficos (FREITAS, 2012; FREITAS, 2014), a segunda
edição de Os fatores do coelhado (FREITAS, 2019b) e A Balaiada (FREITAS, 2019a).
No conjunto dos livros publicados
por Clodoaldo Freitas, o História de Teresina, agora em segunda edição, é o
mais documentado, no sentido de ser tributário de grande e variada pesquisa
arquivística – realizada em documentos oficias como relatórios de presidentes
da província, mensagens dos governadores do estado, coleções de leis e
decretos, leis orçamentárias, atos de nomeação e demissão de funcionários
públicos, relatórios técnicos de engenheiros e construtores e correspondências
diversas de agentes ligados ao Estado Imperial e à administração da coisa
pública. Verifica-se também o uso da fonte hemerográfica, evidentemente tudo
permeado por modos próprios de significar essas fontes e adicioná-las às suas
lembranças e sensibilidades afetivas e políticas. O livro guarda certa tensão
entre o tributo às fontes escritas e os posicionamentos dos antigos liberais
que persistem no âmago da memória dos seus afetos e desafeições. Verifica-se
busca de equilíbrio entre o radicalismo político de marca oitocentista e alguma
contemporização episódica com o poder nos tempos republicanos.
Os livros têm sua história. Com
este não é diferente. No final dos anos 1980 fizemos a transcrição do folhetim
diretamente dos exemplares (ainda se pesquisava manuseando os jornais físicos)
do Diário do Piauí. Feita a cópia
manual, que levava dias, a depender da extensão do documento, as matérias foram
inicialmente datilografadas e, seguindo a evolução tecnológica em curso,
aplicada ao trabalho do historiador, o volume foi digitado, tendo em vista a
publicação na forma de livro. Entretanto, verificamos que havia muitas falhas e
lacunas nas cópias, tornando imperativo o retorno ao Arquivo Público do Piauí.
Mudanças na política de consulta já não possibilitavam o acesso direto aos jornais.
O fato de o Arquivo dispor dos microfilmes produzidos pela Biblioteca Nacional
não foi suficiente, pois a instituição não dispunha das máquinas leitoras
apropriadas ao uso dos rolos de microfilmes. Assim as coisas foram não
acontecendo, até que outras novas tecnologias viabilizaram as correções do
texto, na medida do necessário à produção de uma revisão detalhada e rigorosa.
Nesse passo do cotejo entre o
material já em parte produzido e as revisões finais de que resulta esta edição,
utilizamos os recursos valiosos da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.
Com esses recursos foi possível preencher informações, conferir a completude
das cópias anteriores e estabelecer o texto com o maior grau de fidelidade
possível a empreendimento dessa natureza. Esse acesso permitiu recuperar as
citações na sua exatidão e indicar as fontes respectivas, descobrir e
apresentar alguns equívocos do autor, ao realizar suas próprias transcrições de
fontes e deixar bem remarcado para o leitor onde estão as falas documentais e
as partes dos textos propriamente de autoria de Clodoaldo Freitas. Essas
distinções não eram muito nítidas na leitura da fonte em seu veículo original e
sob a forma folhetim. Com esse procedimento, buscamos facilitar a compreensão
dos textos, desde que os leitores atuais já os consomem debaixo de convenções
muito próprias, em que os regramentos, inclusive da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), constituem metalinguagem consensual no mundo acadêmico.
Nas regras de estabelecimento do texto, optamos pela utilização do sistema
autor-data, o que torna o livro mais aproximado da versão original e pela
adição de notas explicativas, quando havia alguma dificuldade para o
entendimento do texto ou o autor incorria em equívoco na indicação da fonte ou
na exatidão da informação. A partir dessa etapa, o trabalho passou a ser feito
em parceria com Ronyere Ferreira e todos esses procedimentos foram realizados
seguindo discussões e ajustes negociados passo a passo entre os organizadores.
História de Teresina é a mais
extensa produção historiográfica de Clodoaldo Freitas e também a primeira
história da cidade. Com raras exceções de avanço no recorte cronológico,
pode-se afirmar que trata dos primeiros 50 anos da história da segunda capital
do Piauí. Nesse recorte, é seguido por outra importante história de Teresina, a
de Monsenhor Chaves – Teresina: subsídios para a história do Piauí, de 1952
(CHAVES, 1952).
Clodoaldo Freitas pesquisou,
redigiu e publicou o folhetim História de Teresina, em concomitância a sua gestão
como primeiro diretor do Arquivo Público do Piauí, instituição criada por
Anísio de Abreu, em 1909. Ao tempo em
que organizava a variada e desordenada documentação oficial, elaborava as
matérias que iam sendo publicadas no jornal Diário do Piauí.
Por fim, gostaria de fazer
algumas observações acerca das práticas escriturísticas nas primeiras décadas
do século XX. O fascinante mundo da escrita e da leitura está muito mais
próximo da efervescência da vida dos que podem supor essas décadas iniciais do
século XXI, seduzidas por uma extraordinária variedade de meios de expressão e
comunicação, pela pluralidade de suportes midiáticos e pela verdadeira
parafernália de recursos de interação global. Esse mundo de palavras, em parte
já perdidas, era um mundo que desejava apaixonadamente transformar o texto em
modelador social, interferindo na esfera da política em seu sentido mais largo,
em que se podem incluir os espaços mais recônditos da vida privada e o
incitamento às silenciosas revoluções nos costumes. A palavra muitas vezes é
delicada e sutil. Ainda mais, a palavra é punhal, fuzil e navalha. É ardil e
verdade, força e persuasão, redenção e vingança. Transpõe a barreira do sagrado
e imerge no profano no suspender da pena ou no ranger do prelo. Dominá-la é domar
a corrente do tempo, é modelar a opinião. Palavra é poder na mais radical
expressão do termo. Escrever, para muitos, é o senti- do mesmo da vida. Dessa
forma, boa parcela da produção escrita dos séculos XIX e XX deve ser
compreendida como uma das mais legítimas formas de expressão de uma pulsante
vida social, experimentada e construída sob o signo de um imaginário já agora
em parte perturbador para nós.
Teresina, 10 de agosto de 2020.
REFERÊNCIAS
CHAVES, Joaquim (Mons.).
Teresina: subsídios para a história do Piauí. Te- resina: [s.n.], 1952.
COELHO, Celso Barros. Clodoaldo
Freitas: homem representativo. Revista Presença, Teresina, ano 21, n. 36, p.
8-12, 2006.
COELHO, Celso Barros. Clodoaldo
Freitas: inteligência superior. In: COSTA, Nelson Nery (Org.). Academia
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Teresina. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1988.
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piauienses: apontamentos biográficos. Prefácio de Maria do Socorro Rios
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FREITAS, Clodoaldo. Vultos
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FREITAS, Clodoaldo. Vultos
piauienses: apontamentos biográficos. 4. ed. Teresina: Academia Piauiense de
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QUEIROZ, Teresinha de Jesus
Mesquita. Os literatos e a República: Clodoaldo Freitas, Higino Cunha e as tiranias
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QUEIROZ, Teresinha. Notas sobre o
anticlericalismo na literatura piauiense. São Paulo, 1988. (Monografia
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