EDMÍLSON CAMINHA
Estas mesmas dez perguntas serão formuladas a diferentes escritores e publicadas com as respectivas respostas em vários sites e blogs da grande rede. Esclareço que nada pretendo demonstrar ou provar com este questionário.
1 – Como e quando foi o seu início como leitor de literatura?
Na infância ainda, com a História do Mundo para as Crianças, de Monteiro Lobato, e Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
2 – Como e quando começou a sua atividade literária?
Por volta dos 12 anos, com a publicação dos primeiros textos no jornal O POVO, de Fortaleza (CE).
3 – Teve influências literárias? Se teve, quais foram essas influências?
Creio que todos que escrevemos somos influenciados pelos grandes nomes da literatura. Todo escritor é, antes de tudo, um leitor apaixonado.
4 – Qual o fato mais marcante de sua carreira literária?
À maneira de Eça de Queiroz, diria que "sou um pobre escritor de Fortaleza". Minha obra é modesta e pequena, sem grandes marcos que a enalteçam. A assinalar alguma coisa, destaco os elogios de quem sinceramente gosta do que escrevo.
5 – Como conseguiu editar seus livros?
À minha custa, sempre, em edições reduzidas de 500 exemplares.
6 – Qual o principal livro e qual o principal texto (conto, crônica, poema, ensaio etc.) de sua autoria?
Entre os livros, aponto o Lutar com Palavras, diário literário que publiquei em 2001. Das crônicas, ressalto "O jornal das multidões", em que lembro os primeiros passos que dei no jornalismo.
7 – Os órgãos oficiais de cultura do Piauí têm cumprido sua finalidade, no tocante à literatura? Comente.
Penso que sim, a exemplo da Fundação Monsenhor Chaves e do Conselho Estadual de Cultura, embora sempre se possa fazer mais...
8 – Em relação ao Brasil, que diria da Literatura Piauiense?
É da maior importância, não obstante pouquíssimos leitores a conheçam nos outros estados do País. Uma literatura em que se inscrevem os nomes de Da Costa e Silva, O. G. Rego de Carvalho, Assis Brasil e Cineas Santos, entre tantos outros, engrandece o Piauí e honra o Brasil.
9 – Que importância atribui à internet na divulgação literária?
Vejo-a como tão revolucionária quanto os tipos móveis inventados por Gutemberg, se pensarmos no mundo novo que vai do twitter aos e-books.
10 – Como e por que se fez literato?
Repito o que escrevi na apresentação do Lutar com Palavras: "No fundo, escrevemos para não morrer, para não desaparecer de todo, para vencer a efemeridade da vida e o silêncio do futuro. É como se disséssemos: 'Eu sou assim! Esses, os meus valores e as minhas crenças, daí as ações que pratico e as atitudes que tomo'. Os livros são, pois, bilhetes engarrafados que lançamos ao mar, cartas que endereçamos à posteridade — como compreendia Villa-Lobos a sua obra —, na vã ilusão de que nos faremos lembrados e queridos pelos séculos afora." É isso.
Entre os livros, aponto o Lutar com Palavras, diário literário que publiquei em 2001. Das crônicas, ressalto "O jornal das multidões", em que lembro os primeiros passos que dei no jornalismo.
7 – Os órgãos oficiais de cultura do Piauí têm cumprido sua finalidade, no tocante à literatura? Comente.
Penso que sim, a exemplo da Fundação Monsenhor Chaves e do Conselho Estadual de Cultura, embora sempre se possa fazer mais...
8 – Em relação ao Brasil, que diria da Literatura Piauiense?
É da maior importância, não obstante pouquíssimos leitores a conheçam nos outros estados do País. Uma literatura em que se inscrevem os nomes de Da Costa e Silva, O. G. Rego de Carvalho, Assis Brasil e Cineas Santos, entre tantos outros, engrandece o Piauí e honra o Brasil.
9 – Que importância atribui à internet na divulgação literária?
Vejo-a como tão revolucionária quanto os tipos móveis inventados por Gutemberg, se pensarmos no mundo novo que vai do twitter aos e-books.
10 – Como e por que se fez literato?
Repito o que escrevi na apresentação do Lutar com Palavras: "No fundo, escrevemos para não morrer, para não desaparecer de todo, para vencer a efemeridade da vida e o silêncio do futuro. É como se disséssemos: 'Eu sou assim! Esses, os meus valores e as minhas crenças, daí as ações que pratico e as atitudes que tomo'. Os livros são, pois, bilhetes engarrafados que lançamos ao mar, cartas que endereçamos à posteridade — como compreendia Villa-Lobos a sua obra —, na vã ilusão de que nos faremos lembrados e queridos pelos séculos afora." É isso.
O Edmilson dispensa comentários de pé de página, Elmar. Estou aprimorando um banner de divulgação do centenário de Rachel de Queiroz que terá o Edmílson como palestrante. O evento será em novembro na Academia Cearense de Letras.
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