JONAS FONTENELE
Chora pássaro.
Que crime
hediondo cometestes?
Fizeste
algo tão horroroso assim?
Tivesse
alguma chance de defesa?
Que será
que cantas da tua prisão?
Será a
certeza do cativeiro eterno?
A saudade
dos teus?
Ou a
implacável solidão?
Dentro de
minha gaiola, associo-me a tua dor,
Choro um
pouco contigo,
Sentindo a
impotência de não poder te libertar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário