segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chora pássaro



JONAS FONTENELE

Chora pássaro.
Que crime hediondo cometestes?
Fizeste algo tão horroroso assim?
Tivesse alguma chance de defesa?

Que será que cantas da tua prisão?
Será a certeza do cativeiro eterno?
A saudade dos teus?
Ou a implacável solidão?

Dentro de minha gaiola, associo-me a tua dor,
Choro um pouco contigo,
Sentindo a impotência de não poder te libertar.

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