AMIGO
BOÊMIO
Vilmar
– o poeta
Amigo,
chora triste acabrunhado
Pranteias
a mulher que te enganou
Não
deixe que teu pranto consternado
Te
lance onde a maldade lançou
Chora
feliz quando ao seu lado
Passava
onde agora ela passou
Com
outro bobalhão de braços dados
Sem
olhar pro boêmio que a amou
Amigo
não chores tanto assim
Entra
comigo nesse botequim,
paraíso
da dor e da desgraça
Esquece
as carícias que fizeste
Vomite
os falsos beijos que lhes deste
Fume
um cigarro e bebe uma cachaça
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