ESCRITORES
E POETAS DE AMARANTE – PARTE II
Luís Alberto Soares (Bebeto)
Clóvis
Steiger de Assis Moura - Natural de Amarante (nasceu em 1925, faleceu
em 2013). Intelectual amarantino, um dos maiores nomes do Piauí e de
grande sucesso em São Paulo onde morou por longos anos. Clovis Moura
era admirado por famosos escritores do Brasil, que o diga o professor
Virgílio Queiroz, conhecedor de suas magníficas obras e que
mantinha contato com ele. Clovis Moura possuía riquíssimo
currículo, por exemplo: historiador, pesquisador, jornalista,
conferencista, teatrólogo, escritor, sociólogo e poeta. Ele
publicou mais de vinte livros, entre eles, “Rebeliões da Senzala”,
considerado uma obra fantástica. Há poucos anos atrás, as cinzas
dos restos mortais de Clovis Moura foram jogadas no rio Parnaíba na
margem direita, nas proximidades do encontro dos rios Parnaíba e
Canindé, na cidade de Amarante.
Uma
simpática jovem amarantina nata vem se destacando na Educação e na
poesia. Trata-se de Cláudia de Jesus Leite Costa, um amor de pessoa,
professora gabaritada graduada em Letras Português e presta
relevantes serviços na rede estadual e municipal de ensino. Cláudia
é gente fina, prestativa, inteligente, humanitária, muito querida
por seus colegas e alunos. Portadora de dom musical, mas não quis se
dedicar à música, a exemplo de seus talentosos irmãos e primos.
Em breve, a big professora Claudia lançará um livro de poesias de
sua autoria. Vale ressaltar que há poucos anos, Cláudia foi
jogadora de futebol e vôlei e praticou outras modalidades
esportivas. Foi ainda convidada para ser modelo. Filha do simpático
casal José de Sousa Costa (Zé Paca) e Francisquinha de Jesus Leite
Costa.
Francisco
Cunha e Silva Filho, natural de Amarante (PI), filho do cerebral
amarantino, inesquecível “Professor Cunha e Silva”. Doutor em
Letras (Literatura Brasileira); Mestre em Letras (Literatura
Brasileira); Bacharel em Letras (Português-Inglês); Licenciado em
Letras (Português-Inglês). Desde 1963, sob o nome literário Cunha
e Silva Filho, colabora regularmente para a imprensa do Piauí como
crítico literário e cronista. Pertence à União Brasileira dos
Escritores (Seção Piauí). Atualmente colabora com artigos para o
jornal Diário do Povo, Teresina, Piauí. Publicou vários trabalhos
escritos entre eles, Apostila de inglês, Curso Policultura, A
Preposição Inglesa; exercícios de interpretação de texto e
gramática, Curso Policultura, My proposal for a realistic training
program for Municipal English teachers. Monografia, As idéias no
tempo. (Crônicas, memorialismo e ensaios críticos) Da Costa e
Silva: uma leitura da saudade. Breve introdução ao curso de Letras:
orientação, normas e diretrizes. Tese de Doutorado. Rio de
Janeiro, UFRJ, Faculdade de Letras. Da Costa e Silva: do cânone ao
modernismo. SANTOS, Francisco Venceslau dos. (org.) Geografias
literárias. O intelectual Doutor amarantino fez várias produções
ciêntíficas, entre elas, Artigos publicados em jornais; artigos e
ensaios publicados em revistas do Piauí, Brasília, Rio de Janeiro e
São Paulo: A formação do intelectual. Cadernos de Teresina.
Secretaria de Cultura, Desportos e Turismo do Piauí. Elmar Carvalho:
um malabarista do verso. Caderno de Teresina. Infância entre a
fazenda e o asfalto Jornal do Brasil. Idéias/Livros, Manequins
corcundas: a poesia de Clóvis Moura. LB - Revista da literatura
brasileira. São Paulo. Os anti-heróis de Oton Lustosa. Encontro,
Poesia, Vida. (Prefácio). In: CARVALHO. Elmar. Rosa dos ventos
gerais. 2 ed. revista, aumentada e melhorada. SEGRAJUS, As múltiplas
vozes da ribanceira. Romance (Prefácio). LUSTOSA,Oton. As múltiplas
vozes da ribanceira. Editoras da UFPI. Elmar Carvalho e a insubmissão
lírica (ensaio). In: CARVALHO, Elmar. Lira dos cinqüentanos. 1.
Fundação de Apoio Cultural do Piauí – FUDAPI. Dalilíada: um
poema e sua história (ensaio). In: CARVALHO, Elmar. Lira dos
cinquentanos. 1. Fundação de Apoio Cultural do Piauí – FUNDAPI.
Cunha e Silva: centenário, fotos e saudades. O intelectual
amarantino Doutor Cunha e Silva Filho realizou inúmeras monografias.
Antonio
Francisco da Costa e Silva, amarantino nato, nasceu no dia 23 de
novembro de 1885, na casa hoje pertencente à Lucidalva Sousa Cabral
(Dalva), localizada na Rua Das Flores. O nosso poeta maior, um dos
melhores do Brasil, escreveu vários livros de poesia, entre eles,
Sangue, Zodíaco, Vernhaeren, Pandora, Verônica, Alhambra,
Clepsidra. Posteriormente, suas poesias foram editadas num só livro:
“POESIAS COMPLETAS”, por seu filho, Embaixador Dr. Alberto da
Costa e Silva, que esteve recentemente em Amarante. O nosso imortal
poeta faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 29 de junho de 1950.
O
nosso poeta “Da Costa e Silva” tem vários fãs de carteirinha
neste Brasil. Em nosso meio temos um bom exemplo, o do popular Dr.
Tatá, conhecedor da trajetória de vida do imortal poeta amarantino.
Ele sabe de cor toda sua história. As mais famosas poesias de “Da
Costa e Silva”: Saudade, Amarante, A Moenda, O Aboio, A Caatinga, A
Balsa, Mãe, A Derrubada, A Queimada, O Inverno, A Enchente, Sob
Outros Céus, Adeus à Vida, Madrigal de um Louco, O Hino do Piauí.
O nosso poeta era “o sabiá que cantava”, ele próprio falava
assim por onde andava.
O
Príncipe dos poetas piauiense, “Da Costa e Silva”, tornou-se um
destaque nacional, aprovado e bem falado por diversos críticos,
intelectuais, escritores, poetas e estudiosos. A obra do nosso poeta
é uma grande riqueza cultural de Amarante e do Piauí. São vários
os incentivos de pesquisas e divulgação da magnífica obra. Em
Amarante, historiadores e professores têm estimulado muito o
estudante no conhecimento das poesias de “Da Costa e Silva”. O
professor Virgílio Queiroz, há longos anos, vem ministrando aulas e
palestras relacionadas aos fantásticos escritos do grande poeta,
inclusive criando a SEMANA DA COSTA E SILVA, que é comemorada todos
os anos, coincidindo com a data do nascimento do vate amarantino.
excelente pesquisador, escritor relevante.
ResponderExcluirMarleide Matos Torquato