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Náuseas
Danilo Melo (1965)
Saltitante entre as marquises
O desespero revelado de cada dia
Aqui jaz a substância humana
Armazenada em programas de computador
E a carne meus amigos,
A carne finge que é bela.
Crônicas do massacre urbano e livre
O amor enlatado e vendido com etiquetas de 1a qualidade
Aqui descreve-se a moral do ocidente escrita em boas
maneiras.
Promíscua continua a poesia procurando a existência
Deserto é o coração, o homem permanece cheio
Todo o
cosmo ri de mim quando faço poemas
minha
linguagem é de um mundo atrasado
Preocupado
eternamente com a morte, em vez da vida.
Sente-se fome de si, e náusea.
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