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Síntese da Literatura Piauiense
Francisco Miguel de Moura
Da Academia Piauiense de Letras
A literatura do Piauí existe.
E é um fato mais do que provado.
Desde quando existe, porém? E que obras e autores devem ser estudados na
escola? Que períodos da nossa literatura já podem ser organizados e comparados
com a brasileira?
Estas e outras questões estão
sendo levantadas pelos professores e pelas autoridades do ensino, depois que a
obrigatoriedade foi inserida no texto constitucional. É bom que se questione,
por exemplo, porque um autor como Da Costa e Silva nunca obteve mais do que
duas ou três citações lá fora, dois ou três sonetos divulgados em antologias
nacionais. Saber também e principalmente porque os historiadores do
"Simbolismo" não encontraram nada de nosso grande poeta Celso
Pinheiro. Essas pesquisas são falhas porque não descem às fontes. São ditadas
pelos "donos" da Literatura Brasileira, que acham que não residindo
no Rio ou em São Paulo ninguém pode tornar-se literato a nível dos de lá (ou
dos que publicam lá).
Ora, tivemos um Mário Faustino,
piauiense de nascimento, que continua irrigando o pensamento e o fazer
literário do país. Temos outro grande poeta mais recente, frustrado pela morte
prematura, o Torquato Neto, que foi um dos mentores da "Tropicália".
Mas eles já estão divulgados no
centro cultural do país (onde é que fica mesmo? Rio ou São Paulo? Belo
Horizonte ou Brasília?) e ganharam o interesse da mídia.
E os Hermínio Castelo Branco,
Teodoro de Carvalho Castelo Branco, José Coriolano de Sousa Lima, entre outros,
que praticamente iniciaram o fazer literário no Piauí? Sabe-se que eram muito
ligados ao povo e à terra, numa forma singela mas esteticamente bem aceita -
literatura a nível de gente que não sabia ler mas sabia ouvir e gostava de
ouvir. Eles, os citados, e mais alguns fizeram o nosso primeiro período
literário - a geração da literatura popular e da terra, mais de cunho
trovadoresco, digamos.
Antes desses, o nosso primeiro
historiador literário, João Pinheiro, cita os nomes de Ovídio
Saraiva(1787-1852) e Leonardo da Senhora das Dores Castello-Branco(1788-1873).
Os textos desses dois autores ainda não considero literatura piauiense por
alguns motivos. Os mais fortes são os seguintes: a) Com relação a Ovídio
Saraiva, sua estética era portuguesa ainda, demonstrando a forte influência
arcádica e com acentos bocagianos; apenas nasceu na Vila de São João da
Parnaíba, em 1787; com 6 anos seus pais o arrancaram da terra berço como ele
bem diz numa estrofe; mas foi o único poema em que fez referência ao Piauí,sem
citar o nome de nossa Província; estando em Lisboa, foi eleito representante do
Piauí na Corte e não aceitou a representação, o que prova não ser verdadeiro o
sentimento de brasilidade registrado, o seu amor à terra berço. b) Com relação
a Leonardo da Senhora das Dores Castello-Branco, é o próprio João Pinheiro quem
diz: "faltavam-lhe as precípuas qualidades de poeta e prosador".
Tentou a invenção do moto-contínuo: era um experimentador, na ciência. Mas seu
poema "A Criação Universal" foi publicado fora do Brasil e não teve
repercussão em nossa literatura. Seu nome ficou na história política de nossa
Estado por causa da viva participação que teve nas lutas da nossa
independênica.
Por outro lado, à época em que
foram publicados os "Poemas", de Ovídio Saraiva, e "A Criação
Universal", de Leonardo Castelo Branco, respectivamente 1808 e 1856, não
havia literatura no Piauí nem a menor possibilidade disto, em virtude da quase
inexistência de escolas, jornais, bibliotecas e até mesmo de leitores.
Literatura em seu sentido histórico é obra coletiva. Por melhor e mais forte
que seja, um autor não constitui uma Literatura. Como não havia uma escrita
nossa, nem publicações e outros incentivos, exceto jornais de cunho político ou
oficial, então por que falar em literatura no seu sentido específico?
Dois fatos importantes da
história política do Piauí marcaram a vida dos piauienses, a julgar pela
quantidade de livros a respeito: a Batalha do Jenipapo (1823) e a transferência
da Capital de Oeiras para Teresina(1852). Com o primeiro, houve o despertar da
consciência de que a Província era uma entidade, um lugar e uma instituição que
devíamos preservar e amar. Com o segundo, houve o deslocamento do centro
político para sítio mais acessível e as informações da Corte chegavam mais
rápidas, além de um possível melhoramento comercial. Ambos trabalharam com a
consciência desse homem isoladíssimo que era o piauiense.
Considero que a nossa primeira
geração, aquela da poesia popular e espontânea de J. Coriolano
("Impressões e Gemidos", 1870), Hermínio Castelo Branco ("Lira
Sertaneja", 1887), Teodoro de Carvalho e Silva Castelo Branco ("A
Harpa do Caçador", 1884) e da prosa regionalista de Francisco Gil Castelo
Branco ("Ataliba, o Vaqueiro",1878), firmou-se após a mudança da
Capital de Oeiras para Teresina e, consequentemente, o estabelecimento de uma
imprensa constante e a comunicação com os centros mais adiantados como Recife,
Bahia, além da Capital do Império. Veio, em seguida, a geração acadêmica, a dos
fundadores da Academia Piauiense de Letras (1917). A nossa Academia é a mais
antiga, permanente, ininterrupta instituição cultural. Essa segunda geração da
nossa literatura, ou segundo período, abriga não somente os que fundaram a APL,
mas todos aqueles que viveram aquela época, beberam as doutrinas filosóficas da
Escola de Recife e trouxeram o novo para a sua terra. Também os que aqui
ficaram e passam a comungar com os que iam chegando. São, principalmente,
Lucídio Freitas ("Vida Obscura",1917) e Alcides Freitas
("Alexandrinos", 19l2, de parceria com o irmão Lucídio Freitas), João
Pinheiro e Celso Pinheiro, Abdias Neves e Félix Pacheco, Da Costa e Siva e o
próprio Clodoaldo Freitas, pai do Alcides e Lucídio, entre muitos outros.
Tivemos em seguida o que seria o
terceiro período da nossa literatura, que considero um quase VAZIO LITERÁRIO,
mas cheio de gramáticos (que não escreveram nenhuma gramática), cujo nome mais
representativo é o do Prof. Clemente Fortes - um dos fundadores da Faculdade
Católica de Filosofia do Piauí. Nesse período floresceram os filólogos, os
latinistas, mas poucos escritores. Como a definição que faço de
"geração" não tem nada a ver, ou muito pouco, com aquela de Ortega y
Gasset, onde predomina a biologia, indo a distância entre uma e outra a, no
máximo, 15 anos, considero que após o envelhecimento e morte dos poetas e
prosadores da "geração acadêmica", prolongou-se uma outra - filha da
Academia, pelos padrões estéticos - a que chamo de segunda geração acadêmica,
que se interpenetra com esse período quase vazio, ou melhor, cheio de
gramáticos. É um período confuso, onde a gramática briga com a literatura,
vencendo aquela. A segunda geração acadêmica prolonga-se até os nossos dias,
sendo produto dela um Oliveira Neto, um Luís Lopes Sobrinho, um Júlio Martins
Vieira, uma Isabel Vilhena, as duas Castelo Branco (Lilizinha e Lili), um Almir
Fonseca, um William Palha Dias ("Endoema",1965), Alvina Gameiro
("A Vela e o Temporal",1957) e o próprio Professor A. Tito Filho dos
primeiros escritos, não o de "Teresina, Meu Amor", 1973, um livro
atualizado que o coloca ao lado da geração meridiano. Considero o jornalista e
professor Simplício de Sousa Mendes, Presidente da Academia Piauiense de Letras
por muitos anos, o mais típico representante dessa geração indecisa. Introdutor
do modernismo, tardiamente, no Piauí, foi o jovem José Newton de Freitas
("Deslumbrado", 1940), vindo a falecer no mesmo ano, antes da
publicação. Mas deixou a marca em alguns poemas que nos dão a certeza de ter
absorvido o verso moderno, as técnicas e a filosofia do modernismo, embora
vivendo na província. Martins Napoleão ("Copa de Ébano",1927),
fecundamente enriquece aquele período quase vazio a que me referi e entra com
sua produção pelos anos 40 e 50. Foi ele, sem dúvida, um grande poeta. Mas não
é o principal representante do modernismo, pois a sua estética era mesclada de
um sabor de tardio simbolismo e seu espírto, mais sincrético do que moderno.
Precisa ser mais estudado no seu estilo pessoal e no que possa ter influído na
cultura da nossa terra, posto que vivia muito mais lá (no Sul) do que aqui. Não
esquecer que o prosador, o ficcionista desse período - os anos 40 - é Renato
Castelo Branco, com o seu bem logrado romance "Teodoro
Bicanca"(1948).
Depois dessas três gerações
citadas, uma com dois períodos (a acadêmica), já podemos falar na geração
"meridiano", cujos nomes representativos praticamente encerraram seu
ciclo criativo: O. G, Rego de Carvalho, com seus belos romances pessoais e
profundamente sentidos; H. Dobal, com sua poesia lírica em que adota as formas
do modernismo de 45, mas não estaciona naquelas metáforas e imagens formalistas
e herméticas - inova-as com o cheiro da terra e o gosto do simples e quase
sempre bom humor; Fontes Ibiapina recupera o falar do nosso caboclo e,
transgredindo-o numa estética popular e consumível pelas populações da roça e
da cidade, conquista admirável estilo pessoal e telúrico; Assis Brasil,
renovando o romance, introduz um novo regionalismo que marca o sentimento
interior através de novas estruturas e novas formas de falar do homem, e faz-se
expresão do meio. Há outros que poderíamos citar, de passagem: J. Ribamar
Oliveira, Osvaldo Soares dos Nascimento, José Expedito Rego, Carlos Castelo
Branco ("Continhos Brasileiros", 1952), Álvaro Pacheco ("Os
Instantes e os Gestos", 1958), Clóvis Moura, etc. Enfim, são esses que a
escola secundária e a universidade têm obrigação de levar ao aluno, em primeira
mão. A maioria deles está em nível dos bons autores considerados
"nacionais".
Outros virão a seu tempo. Hardi
Filho ("Cinzas e Orvalhos", 1964), Magalhães da Costa ("Casos
Contados",1970), Herculano Morais ("Murmúrios ao Vento, 1965"),
Castro Aguiar ("Adolescente de Rua", 1962), Geraldo Borges e Pedro
Celestino de Barros já têm obra que suporta uma visão crítica. E talvez mais
alguns nomes daquela que o crítico José Pereira Bezerra chama de "geração
CLIP". Como faço parte dela, me abstenho de alongamento. Deixo que outros
o façam. Porque a história só se escreve quando o ciclo de criação se encerra.
Os reflexos do "Círculo Literário Piauiense", do jornal "Chapada
do Corisco", da revista "Cirandinha" ainda estão por aí, na
lembrança e à mão dos que se derem o luxo de ler e pesquisar o passado mais
recente, como o citado crítico José Pereira Bezerra, no seu livro "Anos
70: Por que Essa Lâmina nas Palavras?" Quando muito, somos apenas balas na
agulha da história literária. E assim como nós, outros cuja enumeração seria
fastidiosa e passível de injustiça.
Até aqui, não falamos nos
críticos. Nossa literatura é pobre de crítica. Justifica-se, porque também é
uma literatura pobre, com alguns poucos autores muito fortes. Mas, em cada
período literário, se bem observarmos, temos um crítico, um historiador, ou
ambas as figuras. Cada geração que se preza tem o seu historiador e os seus
críticos. O historiador da que chamei de primeira geração literária do Piauí
foi João Pinheiro, com "Literatura Piauiense"(1937), ainda hoje uma
obra válida como fonte de pesquisa literária e cultural. As gerações acadêmicas
tiveram o Professor A. Tito Filho que, como disse noutra parte, foi um
historiador que se deixou frustrar por muitas outras solicitações, inclusive
dando seu tempo integral como dirigente da "Casa de Lucídio Freitas",
durante vinte anos. Depois veio o Professor Paulo Nunes, crítico da geração que
chama de "perdida" e que eu apelido de "meridiano".
Deve-nos ele um inventário mais consistente da geração, embora em seus
discursos acadêmicos já tenha apontado o que há de essencial, digamos, tal como
nos poucos capítulos referentes aos nossos valores, inseridos no livro "A
Geração Perdida" (1979). Herculano Morais é o crítico da geração
"clipiana" em "A Nova Literatura Piauiense", 1975,
principalmente, e José Pereira Bezerra apresenta-se agora como o historiador e
crítico da sua propria geração, já por muitos apelidada de "marginal"
ou do "mimeógrafo". Seu trabalho, embora com alguns senões, merece
nosso aplauso, e certamente é um ponto de partida para o registro e estudo da
continuidade do fenômeno literatura, especialmente a poesia, no que tem sido
fértil o Piauí no passado e nos últimos tempos também. Alcenor Candeira Filho,
Beth Rego, Chico Castro, Elmar Carvalho, Émerson Araújo, Jorge Carvalho, José
Pereira Bezerra, Menezes y Morais, Nelson Nunes, Paulo Machado, Raimundo Alves
Lima, Rubervam du Nascimento, William Melo Soares e Wilton Santos, são os
antologiados, ficando a ficção com bem poucos interessados e estes sem terem
seus textos escolhidos e mostrados, na íntegra, por Pereira Bezerra.
Depois deste relato, colocamos à
disposição de todos um quadro de balizamento das gerações no tempo, melhor
dizendo nas décadas, gerações que acabamos de delinear esteticamente. Este
quadro continuará a ser refeito até quando eu termine de escrever e publicar
meu livro "Literatura do Piauí" (*), com antologia e histórico detalhado
do fenômeno literário em nossa terra.
Q U A D R O
No século passado (dos anos 70 em
diante):
1ª geração - Poesia popular,
sertaneja; prosa romântica e também regional.Representantes: J. Coriolano,
Hermínio Castelo Branco, Teodoro de Carvalho e S. Castelo Branco, Francisco Gil
Castelo Branco, Luísa Amélia de Queiroz Brandão, Raimundo de Areia Leão, José
Manoel de Freitas, Antônio Gentil de Sousa Mendes, Licurgo José Henrique de
Paiva e João José Pinheiro.
Do início deste século aos anos
20:
2ª geração - Na poesia, mistura
de parnasianismo e simbolismo; na prosa, naturalismo. Representantes: os
fundadores da Academia e outros que os acompanharam na renovação do pensamento
e da estética: Lucídio Freitas, Clodoaldo Freitas, Alcides Freitas, Da Costa e
Silva, Celso Pinheiro, João Pinheiro, Abdias Neves, Félix Pacheco, Higino
Cunha, Jonas da Silva, Antônio Chaves, Zito Batista, Esmaragdo de Freitas,
Baurélio Mangabeira, Fenelon Castelo Branco, Nogueira Tapety e outros mais.
Dos anos 20 aos 30:
3ª geração - Também acadêmica,
embora alguns nem participassem da Academia. Representada por estética
indecisa, mais voltada para um classicismo via de regra estéril e sem
correspondência no sentimento. Representantes: Júlio Martins Vieira, Oliveira
Neto, Isabel Vilhena, A. Tito Filho, Luiz Lopes Sobrinho, Almir Fonseca, as
duas Castelo Branco (Lili e Lilizinha) etc.
Dos anos 30 aos 40:
4ª geração - Gramática e pouca
literatura. Geração que seria totalmente vazia, não houvesse o poeta Martins
Napoleão. Dos gramáticos que escreveram livro, vingou o Professor Antônio
Veríssimo Castro, vulgo Tonhá, com "Adornos de Palavras" (1949). O
Professor Paulo Nunes refere-se a outros grandes mestres da época, entre os
quais Anísio Brito, Odilon Nunes e Martins Napoleão, sem esquecer os mais
expressivos do período, Profs. Clemente Fortes e Cromwell de Carvalho.
Dos anos 40 aos 50:
5ª geração - Introduz a estética
modernista, com bastante atraso, no Piauí. Representantes: Antônio Veras de
Holanda, José Newton de Freitas e Martins Napoleão, na poesia; na prosa, Renato
Castelo Branco ("Teodoro Bicanca", 1948).
Dos anos 50 aos 60:
6ª geração - Os meridianistas.
Introduzem a estética de 45 e outras diferenciadas de 22. Representantes: O. G.
Rego de Carvalho ("Ulisses Entre o Amor e a Morte", 1953), Assis
Brasil, Fontes Ibiapina, H. Dobal, Álvaro Pacheco, Álvaro Ferreira, Esdras do
Nascimento etc.
Dos anos 60 aos 70:
7ª geração - Os clipianos.
Trabalham com as estéticas dos movimentos modernistas até então, mas incluem o
poema concreto e uma certa assimilação das "vanguardas". Praticamente
não houve renovação na prosa, exceto no conto (Magalhães da Costa, com
"Casos Contados" (1970), e Gregório de Morais, com "Sol dos
Aflitos" (1975), representantes do gênero. Muitos poetas: Hardi Filho,
Francisco Miguel de Moura, Herculano Morais, Jamerson Lemos etc.
Dos anos 70 aos 80:
8ª geração - Marginal ou do
mimeógrafo. Estética nitidamente tropicalista. Representantes: Alcenor Candeira
Filho, Cineas Santos, Rubervam du Nascimento, William Melo Soares, Beth Rego,
Chico Castro, Venâncio do Parque, Dílson Lages, Elmar Carvalho, Jorge Carvalho, João
Pinto, Ozildo Batista de Barros etc.
Atualidade - anos 90: É difícil
saber para onde vamos neste fim de século. Quem souber, responda.
OBRAS CONSULTADAS:
1 - Aires, Félix - Antologia de
Sonetos Piauienses, APL/Gov. do Estado, Teresina, 1972.
2 - Bezerra, José Pereira - Anos
70: Por que Essa Lâmina nas Palavras? Fundação Cultural Mons. Chaves,Teresina,
1993.
3 - Moraes, Herculano - Visão
Histórica da Literatura Piauiense, Liv. Editora Hércules, Teresina, 1991 - 3ª
ed.
4 - Moraes, Herculano - A Nova
Literatura Piauiense, Artenova, Rio, 1975.
5 - Matos, J. Miguel - Antologia
Poética Piauiense, Artenova, Rio, 1974.
6 - Moura, Francisco Miguel de -
Piauí: Terra, História e Literatura, Ed. do Escritor / Cirandinha, S.Paulo,
1980.
7 - Nunes, M. Paulo - A Geração
Perdida, Artenova, Rio, 1979.
8 - Pinheiro, João - Literatura
Piauiense, Imprensa Oficial Teresina, 1937.
(*) O livro Literatura do Piauí, de Francisco Miguel de Moura, já foi publicado, tendo tido duas edições, uma de 2001 e outra de 2013 (a segunda revista, melhorada e ampliada). (Nota de EC)
(*) O livro Literatura do Piauí, de Francisco Miguel de Moura, já foi publicado, tendo tido duas edições, uma de 2001 e outra de 2013 (a segunda revista, melhorada e ampliada). (Nota de EC)
Fonte do texto: Blog Kenard Kaverna
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