Fonte: Flickr/Google |
Pedra de fogo
William Melo Soares (1953)
tento colher uma flor
na fenda da pedra bruta
indiferentes à minha lida
lagartixas passeiam ao sol
nada depende de mim
meu tempo é pedra de fogo
atirada na vidraça
Poeta, contista, cronista, romancista, memorialista e diarista. Membro da Academia Piauiense de Letras. Juiz de Direito aposentado. *AS MATÉRIAS ASSINADAS SÃO DE RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES, E NÃO TRADUZEM OBRIGATORIAMENTE A OPINIÃO DO TITULAR DESTE BLOG.
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