Fonte: Google/Elo7 |
É o mar
Cícero Veras
Dos vastos Campos
Maiores são seus legados
Entre vertentes dos jenipapos
Os sonhos poesísticos de menino
Embalados pelos ventos
Das canções matinais
Das aves nos carnaubais.
Das águas doces
Do velho monge a correr
Explode-lhe uma mente fértil
As letras fáceis do coração gentil
A nos contar histórias
Em notas musicais
Naqueles velhos festivais.
Cachoeiras e canções
Velhos amigos corações.
Dar Graças ver o entardecer
A marejar nos olhos do cantador
Ouvindo badalar insistente
Dos tempos adversos
Nos anima ouvir teus versos!
O tema hoje será outro
Uma mesa posta, a decisão
O martelo, a caneta sempre à mão
Uma cadeira no velho panteão, fardão
Não se escuta o parnaibar
Ele sempre a poemar
Dos vastos campos, é o mar!
(*) Fico muito grato ao poeta e pastor Cícero Veras por essa bela homenagem, que muito me comoveu. Em meu discurso de posse na Academia Parnaibana de Letras, eu disse que, com o nome que tenho, não me contive em apenas amar o mar, mas era o próprio mar - El mar.
Bela homenagem, citando Campo Maior, Parnaiba e o Velho Monge! 👍👏
ResponderExcluir