sexta-feira, 8 de outubro de 2021

UMA FADA CHAMADA MANCINHA



UMA FADA CHAMADA MANCINHA


José Francisco Marques

Cronista, articulista e violonista


Logo um pouco à frente da entrada ao paraíso, havia uma pequena reserva de mata fechada e ao lado, um campinho de futebol onde vivemos momentos mágicos de nossa juventude.

Ainda um pouquinho mais à frente, avistava-se uma pequena ilha habitada por uma fada chamada Mancinha, cuja origem sempre fora incógnita aos que dela procuravam saber. Sua casa era arrodeada de árvores frutíferas de sabores inigualáveis. Seria aquilo artifício, arte de sua “magia” para atrair a nossa presença nem sempre constante, seria essa a razão da áurea magnífica quando repentinamente nos víamos a habitar tal ambiente? Nunca saberemos ao certo!

Voltando ao nosso campinho, que testemunhou e solidificou tantas amizades, lembro de minha despedida àquele mágico lugar, quando, como homenagem derradeira, chutei aquela bola ao léu. Aguardo na minha lembrança “bumerangue” que ela retorne e me faça ver que ainda existe aquele lugar, que a nossa fada e seu eterno sorriso estejam de porteira aberta a esperar aqueles ciosos por uma paz que utopicamente ainda estamos a esperar.   

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