quarta-feira, 10 de novembro de 2021

SEGUNDO A FÍSICA, QUÍMICA E A GEOGRAFIA...

 

Fonte: Google

SEGUNDO A FÍSICA, QUÍMICA E A GEOGRAFIA...


Antônio Francisco Sousa – Auditor-Fiscal (afcsousa01@hotmail.com)

 

                Temos lido ou tomado conhecimento, de fontes confiáveis – físicos, geógrafos, ambientalistas sérios – que a quantidade de água que evapora das fontes líquidas terrestres – rios, lagos, geleiras, oceanos e da infiltrada na própria superfície – é a mesma que a essa retorna ou se precipita como resultado da evaporação; e mais: em períodos curtos, de alguns séculos, por exemplo, a quantidade de água no planeta Terra, sob qualquer forma, mantém-se, praticamente, invariável. Quando se refere a eras geológicas, que cobrem milhões de anos, o volume pode diminuir ou aumentar.

                Não faz tanto tempo assim que a situação climática global virou notícia, assunto corriqueiro, fonte de preocupação, pavor e, mesmo, de terror, para entendidos, estudiosos, e de ceticismo ou exagero, para curiosos, religiosos, leigos ou desconfiados no que aqueles e as mídias tentam impor como verdade incontestável; para muitos do grupo dos céticos, alguns do outro lado não passam de falaciosos, sensacionalistas, boquirrotos. Tem-se ouvido com certa recorrência que, mantidas as previsões de aquecimento global em torno de um e meio a dois graus centígrados, até dois mil e cinquenta, diversas regiões geográficas da Terra teriam parte de suas cidades ou áreas habitadas, alagadas, senão submersas, em razão do degelo das calotas polares, geleiras, grandes icebergs e que tais; e as populações de tais locais, claro, sofreriam as consequências.

                Sabemos, desde os tempos de estudantes ginasianos, secundaristas, clássicos, de cursos científicos, ou dos ensinos fundamental e médio, que algumas localidades no globo terrestre, densamente povoadas, coincidentemente, dentre essas, as que sofreriam com o aumento no nível da água dos mares, por terem sido criadas/construídas - há muitos séculos, ou até no último - abaixo do nível médio dos oceanos, precisaram (ou precisam, periodicamente) ser aterradas ou protegidas por diques e/ou obras semelhantes, a fim de dar segurança a quem nelas vive. Determinadas extensões de terras na Holanda; asiáticas, como Bangladesh, Vietnã; porções consideráveis da China, Índia, Indonésia e mesmo no Brasil, bastam as ressacas oceânicas, ou qualquer mínimo aumento no volume das águas marítimas, fluviais ou pluviais para alagá-las, inundá-las.

                Como nos ensinou o químico francês, Lavoisier: na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Grosso modo, teoricamente, a água resultante do degelo ou descongelamento das geleiras que estão sobre a superfície da crosta terrestre e nas calotas polares - em razão do aquecimento provocado pelas severas condições climáticas vigentes -, e que poderia aumentar o nível dos mares, rios ou lagos nos quais viessem a desaguar, entraria no processo de evaporação e alimentaria o círculo vicioso/virtuoso: transformada em precipitação pluviométrica, grande parte dela retornaria à Terra, como acontece há milênios, desde antes das descobertas sobre o efeito estufa, alterações climáticas e ambientais do planeta; o restante se decomporia em suas substâncias químicas formadoras e migraria para o universo. 

Para que essas transformações referentes ao aquecimento global, alterações climáticas, meteorológicas ou ambientais se concretizassem na rapidez amedrontadora de que nos falam, possivelmente, apenas os artefatos atômicos ou nucleares produzidos e disponíveis não seriam suficientes; precisaria que ocorressem fenômenos provocados por interferências cósmicas externas, como, por exemplo, precipitação de grandes massas de cometas, asteroides, meteoritos ou outros corpos celestes sobre o planeta. Nesse caso, improvável, tudo sobre a Terra seria rapidamente dizimado, destruído.

                Talvez não reste dúvida de que as alterações climáticas se mostrem mais relevantes e preocupantes como consequência – da devastação irrefreável de florestas, cerrados e caatingas, da absurda urbanização e aumento da densidade demográfica, do acúmulo de substâncias poluentes lançadas na atmosfera e nos mananciais aquíferos, proporcionando escassez, exagero ou desordem na precipitação de chuvas e na formação de secas Terra a dentro -,  do que como causa – do degelo de geleiras, icebergs e calotas polares, que poderia levar ao aumento do nível de água dos mares, rios e lagos e provocar submersão de  cidades e  evasão de habitantes de áreas situadas abaixo do nível médio dos oceanos.

                De fato, estamos vivendo um tempo de grande desrespeito ao planeta e, claro, aos seres que nele habitam, mas nem ele nem nós estamos condenados à extinção. Duas coisas, porém, precisamos entender: que depende realmente de nós buscar permanecermos nele; a outra, é que, qualquer ação nossa visando a destruí-lo nos machucaria muito mais que a ele.   

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