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SEGUNDO A FÍSICA, QUÍMICA E A GEOGRAFIA...
Antônio Francisco Sousa – Auditor-Fiscal (afcsousa01@hotmail.com)
Temos lido ou tomado
conhecimento, de fontes confiáveis – físicos, geógrafos, ambientalistas sérios
– que a quantidade de água que evapora das fontes líquidas terrestres – rios,
lagos, geleiras, oceanos e da infiltrada na própria superfície – é a mesma que
a essa retorna ou se precipita como resultado da evaporação; e mais: em
períodos curtos, de alguns séculos, por exemplo, a quantidade de água no
planeta Terra, sob qualquer forma, mantém-se, praticamente, invariável. Quando
se refere a eras geológicas, que cobrem milhões de anos, o volume pode diminuir
ou aumentar.
Não
faz tanto tempo assim que a situação climática global virou notícia, assunto
corriqueiro, fonte de preocupação, pavor e, mesmo, de terror, para entendidos,
estudiosos, e de ceticismo ou exagero, para curiosos, religiosos, leigos ou
desconfiados no que aqueles e as mídias tentam impor como verdade
incontestável; para muitos do grupo dos céticos, alguns do outro lado não
passam de falaciosos, sensacionalistas, boquirrotos. Tem-se ouvido com certa
recorrência que, mantidas as previsões de aquecimento global em torno de um e
meio a dois graus centígrados, até dois mil e cinquenta, diversas regiões
geográficas da Terra teriam parte de suas cidades ou áreas habitadas, alagadas,
senão submersas, em razão do degelo das calotas polares, geleiras, grandes icebergs
e que tais; e as populações de tais locais, claro, sofreriam as consequências.
Sabemos,
desde os tempos de estudantes ginasianos, secundaristas, clássicos, de cursos
científicos, ou dos ensinos fundamental e médio, que algumas localidades no
globo terrestre, densamente povoadas, coincidentemente, dentre essas, as que
sofreriam com o aumento no nível da água dos mares, por terem sido
criadas/construídas - há muitos séculos, ou até no último - abaixo do nível
médio dos oceanos, precisaram (ou precisam, periodicamente) ser aterradas ou
protegidas por diques e/ou obras semelhantes, a fim de dar segurança a quem
nelas vive. Determinadas extensões de terras na Holanda; asiáticas, como
Bangladesh, Vietnã; porções consideráveis da China, Índia, Indonésia e mesmo no
Brasil, bastam as ressacas oceânicas, ou qualquer mínimo aumento no volume das
águas marítimas, fluviais ou pluviais para alagá-las, inundá-las.
Como
nos ensinou o químico francês, Lavoisier: na natureza, nada se perde, nada se
cria, tudo se transforma. Grosso modo, teoricamente, a água resultante do
degelo ou descongelamento das geleiras que estão sobre a superfície da crosta
terrestre e nas calotas polares - em razão do aquecimento provocado pelas
severas condições climáticas vigentes -, e que poderia aumentar o nível dos
mares, rios ou lagos nos quais viessem a desaguar, entraria no processo de
evaporação e alimentaria o círculo vicioso/virtuoso: transformada em
precipitação pluviométrica, grande parte dela retornaria à Terra, como acontece
há milênios, desde antes das descobertas sobre o efeito estufa, alterações
climáticas e ambientais do planeta; o restante se decomporia em suas
substâncias químicas formadoras e migraria para o universo.
Para que essas transformações
referentes ao aquecimento global, alterações climáticas, meteorológicas ou
ambientais se concretizassem na rapidez amedrontadora de que nos falam,
possivelmente, apenas os artefatos atômicos ou nucleares produzidos e
disponíveis não seriam suficientes; precisaria que ocorressem fenômenos
provocados por interferências cósmicas externas, como, por exemplo,
precipitação de grandes massas de cometas, asteroides, meteoritos ou outros
corpos celestes sobre o planeta. Nesse caso, improvável, tudo sobre a Terra
seria rapidamente dizimado, destruído.
Talvez
não reste dúvida de que as alterações climáticas se mostrem mais relevantes e
preocupantes como consequência – da devastação irrefreável de florestas,
cerrados e caatingas, da absurda urbanização e aumento da densidade
demográfica, do acúmulo de substâncias poluentes lançadas na atmosfera e nos
mananciais aquíferos, proporcionando escassez, exagero ou desordem na
precipitação de chuvas e na formação de secas Terra a dentro -, do que como causa – do degelo de geleiras,
icebergs e calotas polares, que poderia levar ao aumento do nível de água dos
mares, rios e lagos e provocar submersão de
cidades e evasão de habitantes de
áreas situadas abaixo do nível médio dos oceanos.
De fato, estamos vivendo um tempo de grande desrespeito ao planeta e, claro, aos seres que nele habitam, mas nem ele nem nós estamos condenados à extinção. Duas coisas, porém, precisamos entender: que depende realmente de nós buscar permanecermos nele; a outra, é que, qualquer ação nossa visando a destruí-lo nos machucaria muito mais que a ele.
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