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CROMOS DE CAMPO MAIOR
Elmar Carvalho
IV
O rio Surubim cheio de
outros peixes e de surubim
não se parece nem com
peixe nem com cobra
prateados:
no inverno é uma corrente
de água viva.
É nele que as lavadeiras
ganham a vida,
que os afoitos perdem a
vida,
que os meninos pobres
brincam de ser
apenas meninos – nem ricos,
nem pobres.
Rio Surubim
onde os pe(s)cadores
pe(s)cam
peixes e sereias de coxas
grossas
e sem escamas
na doçura de suas margens
na maciez de suas moitas
mornas.
Extraordinário e belo
ResponderExcluirPoema para se sentir. Parabéns.
ResponderExcluirLindo poema retrata a vida noutra época.
ResponderExcluirO poeta, não só vê a paisagem, ele transmite, nos seus versos, os sentimentos que estão ocultos, na visão do observador.
ResponderExcluirMuito obrigado, caros amigos.
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