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A MORTE DO CÃOZINHO
Elmar Carvalho
Sob a roda do carro
o cãozinho teve seu
movimento
violentamente congelado
com seus dentes expostos
e seus olhos saltados
na perplexidade da morte
inesperada
com sua cauda projetada
como ponto de exclamação.
Suas vísceras eram pontos
de
interrogação espalhados no
asfalto.
Na morte do cachorrinho
eu vi a vida esvaída
no seu gesto perdulário.
Bom dia amigo Elmar, belo escrito.
ResponderExcluirEverardo-Parnaíba
Belo poema extraído de uma cena triste.
ResponderExcluirExatamente. Foi um flagrante. Abraço.
ExcluirObrigado, caros amigos.
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