centro
norte
Rodrigo
M. Leite (1989)
num
puta boteco pros rumos do verdão
o
tempo está parado num relógio sem pilhas
e
a vida ferrugem do balcão está no fim
aos
poucos sendo vencida
os
velhos não se olham mais nos olhos e
na
parede mulheres desbotadas com garrafas de catuaba guaracy
fazem
as moças de sexo ágil lá de fora
perderem
o sentido
a
alma do bar acesa numa lata de sardinha com querosene
e
o coração dos homens lá dentro vai sem muita pressa
Nenhum comentário:
Postar um comentário