Capitão Francisco da Cunha e
Silva Castelo Branco
Reginaldo Miranda (*)
Em seu tempo foi um dos cidadãos
mais abastados, importante prócer político e o principal comandante militar da
vila de Campo Maior, no centro-norte do Piauí. Com ele tem início a tradição da
família Castelo Branco naquela vila, hoje cidade. É o patriarca de uma das mais
distintas famílias do Brasil, de que descendem muitos escritores, jornalistas,
professores, magistrados, profissionais liberais, políticos, inclusive barões
do Império, parlamentares, presidentes de província, governadores de Estado e
um presidente da República.
Porém, a história de sua família
lhe precede no Nordeste do Brasil. Tem início a família Castelo Branco com seu
avô materno, o nobre português Dom Francisco de Castelo Branco, mui
impropriamente dito Dom Francisco da Cunha Castelo Branco, natural de Lisboa,
capitão de infantaria radicado na cidade da Paraíba do Norte, em 1695 e,
depois, em São Luís do Maranhão, a partir de outubro de 1700, onde veio a
falecer no recuado ano de 1733. Dele herdou o nome e os foros de nobreza, vez
que aquele era irmão do conde de Pombeiro e com raízes plantadas no seio das
mais distintas famílias lusitanas. A avó materna, Maria Eugênia de Mesquita,
não menos nobre, era também lisboeta e falecera em outubro de 1700, na baía de
São Marcos, nas costas do Maranhão, quando de mudança para aquela cidade,
deixando três filhas menores: Ana, Clara e Maria de Monserrate, que
sobreviveram ao naufrágio.
Portanto, sua distinta família
tem tradição matrilinear, tendo sido sua iniciadora dona Clara de Castelo
Branco Cunha e Silva, filha daquele casal, que, depois do consórcio mudou sua
residência para a fazenda Boa Esperança, hoje cidade de José Freitas, então
integrante do território em que se fundaria o curato de Santo Antônio, no ano
de 1711. Embora nobre, seu avô materno faleceu sem deixar cabedais. Foi seu
pai, o comissário de cavalaria Manoel Carvalho de Almeida, quem construiu a
fortuna da família, fundando diversas fazendas com numeroso rebanho. Era também
português, filho de Belchior Gomes da Cunha e de sua esposa, dona Izabel
Rodrigues Correa (o nome Carvalho de Almeida, certamente, homenageia ancestrais
remotos). Tendo mudado para a colônia, casou-se com aquela nobre portuguesa e
fixou-se no vale do Longá, onde iniciou carreira militar no posto de alferes de
ordenança, depois passando a comissário de cavalaria. Foi o mais valoroso
auxiliar do mestre-de-campo Bernardo de Carvalho e Aguiar, na luta contra as
nações indígenas daquele território, em cuja campanha ganhou notoriedade.
Manoel Carvalho de Almeida, foi um
dos fundadores do curato de Santo Antônio, que deu origem à cidade de Campo
Maior, em terras do mestre-de-campo Bernardo de Carvalho e Aguiar.
Provavelmente, esse último era seu tio materno, porém, ainda não temos prova
dessa assertiva. O certo é que pouco tempo depois da fundação do curato, em
1711, Bernardo de Carvalho e Aguiar muda seu domicílio para a Aldeia Velha, no
Maranhão, hoje cidade de São Bernardo. E o comissário de cavalaria Manoel
Carvalho de Almeida, se firma como o principal líder da nova freguesia, depois
termo e vila de Campo Maior. Esses fatos têm causado certa celeuma. No entanto,
é hora de colocarmos cada fato em seu lugar. O mestre-de-campo Bernardo de
Carvalho e Aguiar, em 1695, foi fundador da fazenda Bitorocara, depois Santo
Antônio, que deu origem ao curato, depois cidade de Campo Maior. Foi
co-fundador e benemérito do curato e capela de Santo Antônio, em 1711. No
entanto, dez anos depois abandonou essa localidade, passando a residir no
Maranhão. Embora tenha deixado um filho
naquele termo, cidadão abastado, que também exerceu influência, provavelmente
aliado ao primo, não se pode negar que, pela patente militar e pela abastança
das fazendas, foi Manoel Carvalho de Almeida o sucessor de Aguiar no comando
militar e na liderança social do novo termo de Santo Antonio dos Alongases,
depois vila de Campo Maior. Embora a liderança tenha sido, a princípio,
compartilhada entre esses dois líderes, mais tarde esse último se consolidaria
na chefia do lugar. Não há dúvida, pois, de que foi o comissário de cavalaria
Manoel Carvalho de Almeida quem criou a base econômica e projetou a família
Castelo Branco, em Campo Maior e no Piauí de antanho. Construiu ele ao lado de
sua residência, a capela de Nossa Senhora do Livramento, com licença do governador
do Bispado, Dr. Antônio Troiano, onde mais tarde tomou sepultura, assim como
também sua esposa e outros familiares.
Pois, conforme dissemos na
abertura desse ensaio biográfico, foi seu sucessor na carreira militar e na
liderança comunitária, o filho Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco,
também assinando Francisco da Cunha Silva de Castelo Branco. Nasceu ele na
referida fazenda Boa Esperança, hoje cidade de José de Freitas, cerca de 1716,
onde viveu sua infância e mocidade, alternando os banhos nos riachos com as
correrias pela fazenda e brincadeiras típicas de sua época.
Recebeu educação apropriada para
um menino de sua condição social, com futuro projetado para a carreira militar,
exercício dos cargos públicos e administração de fazendas. Essa educação foi
ministrada na própria fazenda, pelos genitores e depois aprimorada pelas aulas
particulares do padre Manoel Ribeiro Meira, presbítero do hábito de São Pedro,
que ali na fazenda, às expensas de seu pai, lhe ministrou aulas de gramática,
assim como a outros familiares e amigos da família. O mais aprendeu como
autodidata.
Desde cedo ingressou na carreira
militar, sentando praça nos postos inferiores a ascendendo gradualmente:
soldado, furriel, alferes, tenente, etc. Por esse tempo servia ao lado do pai,
a quem se propunha imitar.
Com a organização das forças
militares do Piauí, por ordem régia de 1760, foi ele provido no posto de
capitão de cavalaria auxiliar da capitania, em cujo exercício se distinguiu e
se singularizou. Passou a chefiar a companhia sediada na vila de Campo Maior.
Com a guerra na Europa, seus
serviços se fizeram mais laboriosos no ano de 1762, quando foi destacado com
sua companhia para o porto da vila de São João da Parnaíba, aonde se demorou
oito meses, sob o comando do primo, tenente-coronel João do Rego Castelo
Branco. Ali permanecerem de atalaia, alojados na praia em barracas de palha por
eles construídas, comendo carne de gado sequestrado das fazendas de seu cunhado
Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, o velho, como herdeiro do irmão José de
Abreu Bacelar, cuja alimentação era alternada com peixes e mariscos pescados no
delta pela soldadesca ociosa. De olhos postos no mar, à espera do inimigo
francês que nunca chegou, retornaram em junho de 1763, depois de receberem
notícia da paz firmada entre os contendores e autorização para retornarem ao
seu quartel (Arquivo Público do Piauí. Códice 146. P. 84v/86. 117).
Desde então, passou a fazer as
mais diferentes diligências do real serviço, visando dar segurança ao termo de
Campo Maior e adjacências. Em carta de 7 de junho de 1779, o governo interino
do Piauí participa ao general do Estado, Joaquim de Melo e Póvoas (17.10.1761 –
5.11.1779), dos insultos praticados por grande quantidade de facinorosos, entre
esses um celerado Antônio Félix, da família dos Mombaça, que infestavam os
termos das vilas de Campo Maior e Marvão, corridos que eram das capitanias
vizinhas. Então, pelo novo general Dom Antônio de Sales e Noronha(6.11.1779 –
13.2.1784) foram encarregados da arriscada diligência de captura dos mesmos, os
capitães Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco e Luiz Carlos Pereira de
Abreu Bacelar, o moço, tio e sobrinho, ambos “sem dúvidas oficiais de muita
honra e probidade, e de quem nunca houveram queixas que criminassem o seu
comportamento”, diria o referido general. E marchando esses militares em cumprimento
de seu dever, tiveram notícia de que aquele celerado e seus agregados se
achavam arranchados num sítio denominado Romão, para onde seguiram de forma
imediata, bloqueando os caminhos e cercando as rancharias. Então, enviaram um
contingente para que os intimassem a render as armas e se entregarem presos em
nome de Sua Majestade. Porém, aqueles criminosos resistiram, respondendo com
rajadas de tiros contra a tropa, que teve de apear com rapidez e proteger-se
por trás dos cavalos de montaria. Morrem alguns dos animais e ficou levemente
ferido Luiz Carlos e um seu fâmulo ou escravo. A esta resistência se opôs
tenazmente a tropa, respondendo com armas de fogos e com catanas, em acirrado
combate com os criminosos, entre esses caindo sete mortos e fugindo outros que
escaparam ao cerco. Estava cumprida a arriscada diligência, de que provaram o
seu valor.
Mais tarde, em dezembro de 1780,
aparecendo em São Luís do Maranhão os cabos da tropa para darem parte da
missão, foram embaraçados em seu retorno e covardemente presos à ordem do
general do Estado, que teve a desfaçatez de dizer que foram apenas acautelados
para resguardá-los da vingança dos Mombaça. Em verdade, ficaram encarcerados
por quase três anos, em segredo, sem culpa formada, de que tudo foi denunciado a
el-rei. De fato, tratava-se de intrigas e desavenças, entre outras, envolvendo
seu sobrinho Luiz Carlos e o ouvidor do Maranhão, Julião Francisco Xavier da
Silva Sequeira Monclaro (AHU. ACL. CU 016. Cx. 14. D. 796).
Em matéria de defesa juntaram os
injustiçados presos muitos documentos e declarações de autoridades do Piauí,
atestando o seu bom procedimento. Entre essas a do padre Antônio Luiz Covete,
mestre em Artes e presbítero secular do hábito de São Pedro, pároco e vigário
da vila de Marvão do Piauhy, datada de 26 de janeiro de 1782. Atesta “debaixo
do juramento dos Santos Evangelho, em Juízo se necessário for, aos que a
presente atestação virem, em como o capitão Luiz Carlos Pereira de Abreu
Bacelar e seu tio o capitão Francisco da Cunha e Silva de Castelo Branco, em
todo o tempo que sirvo de pároco nesta vila, dos ditos senhores mencionados
sempre tive perfeito conhecimento de serem abastados de bens temporais, de
graduação e nobreza, e a principal família desta Capitania; vivendo sempre com
capricho e honras, (...) e nunca constou estes nem todos os mais irmãos e
sobrinhos da Casa da Serra Negra matassem e nem espancassem a pessoa alguma e
nunca (...) ultrajaram a ninguém, [sendo] muito tementes a Deus e a Justiça de
Sua Majestade” (AHU. ACL. CU 016. Cx. 14. D. 796).
Portanto, depois de provarem a
sua inocência e a arbitrariedade da prisão, foram, ambos, postos em liberdade
e, assim, retornaram às suas respectivas casas e fazendas, bem como às suas
atividades militares.
O capitão Francisco da Cunha e Silva
Castelo Branco, era abastado criador e senhor de fazendas no termo de Campo
Maior, hoje de José de Freitas, entre as quais: Boqueirão, onde passara a
residir, com duas léguas e meia de comprido e outras tanto de largo, havida por
herança de seu genitor; um sítio(roça) há duas léguas de distância do corpo
dessa fazenda, com área que não chegava a um quarto de légua, cujo terreno fora
descoberto por um escravo de seu pai e fora por ele povoada; Mundo Novo, com
três léguas de comprido e uma de largo, que lhe fora dada em sesmaria; por fim,
no vale do rio Piauí, termo de Oeiras, possuía a extensa fazenda Água Verde,
com sete léguas de comprimento e meia de largura, que fora povoada pelo
pioneiro Martinho Soares e deste passou aos jesuítas, de quem fora sequestrada
e passada à real fazenda, depois lhe sendo doada por el-rei em razão de
relevantes serviços prestados à coroa.
O capitão Francisco da Cunha e
Silva Castelo Branco, foi um homem de prestígio em seu tempo, dominando a vila
de Campo Maior, no centro-norte do Piauí. Seu sobrinho Luiz Carlos Pereira de
Abreu Bacelar, era também o cidadão mais abastado e o principal chefe político
da vila de Valença, exatamente a municipalidade contígua entre Campo Maior e
Oeiras, então capital do Piauí. Em Oeiras foi paulatinamente assumindo a
liderança política do lugar, o ajudante Antônio do Rego Castelo Branco, primo
dos antecedentes. Na vila de Jerumenha, vale do Gurgueia, também era grandiosa
a influência de Antônio do Rego Castelo Branco, porque ali morara, era a terra
de sua genitora, tinha inúmeros parentes, inclusive sendo também área de
influência de seu cunhado Antônio Pereira da Silva, este com inúmera parentela
no lugar. Portanto, esses três parentes representavam o âmago do poder na
capitania do Piauí nos últimos decênios do século XVIII e primeiro do século
seguinte, porque eram ricos, poderosos, respeitados e governavam o centro da
capitania. Nas três vilas remanescentes, tínhamos Parnaíba com Simplício Dias
da Silva, também rico herdeiro, boêmio, dândi revolucionário, que ficou à
margem dessa engrenagem política, o mesmo acontecendo com seu primo Manuel
Antônio da Silva Henriques, ambos tendo se recusado, em oportunidades diversas,
a assumir o governo do Piauí, e o mais
político deles, João Paulo Diniz, que, de uma forma ou de outra, aliaram-se a
esse grupo; na vila de Marvão, hoje cidade de Castelo do Piauí, nunca existiu
uma grande liderança influente no Piauí, porque as famílias mais abastadas como
os Guedelha Mourão e os Lima, do vale da ribeira do Crateús, foram mais ligadas
comercialmente ao Ceará; ali também tinha muitas fazendas e exercia influência,
Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, o moço, Senhor de Serra Negra; o mesmo
ocorria com a vila de Parnaguá, no extremo-sul, onde a oligarquia local então
liderada por José da Cunha Lustosa, era mais ligada ao sertão do rio São
Francisco, e, consequentemente, à Bahia. Portanto, a família Castelo Branco
dominava o Piauí naquele período histórico.
Em 1787, o capitão Francisco da
Cunha e Silva Castelo Branco, pleiteou o hábito da ordem de Cristo, não lhe
sendo deferido porque o processo estava incompleto, sem os serviços serem
devidamente justificados. Mais tarde, em 1790, justificou nobreza recebendo
brasão de armas em 24 de novembro, usando dos apelidos de Carvalho, Almeida,
Cunha e Castelo Branco por serem dos ascendestes das nobres famílias a que os
ditos apelidos pertencem. Em 2 de dezembro de 1788, recebe em sesmaria a
fazenda Mundo Novo, à qual depois pede confirmação a El Rei (AHU. ACL. CU 016.
Cx. 017. D. 85 e 851. PT/TT/CR/D-A/004/0026/00012. CRCN-PJN, mç. 26, doc. 12).
O capitão Francisco da Cunha e
Silva Castelo Branco, foi casado com sua prima, dona Anna Rosa Pereira Tereza
do Lago, nascida em Jacobina, na Bahia, filha de Antônio Carvalho de Almeida,
português, parente distante de seu pai e de dona Maria Eugênia de Mesquita (2ª
do nome), esta filha do capitão-mor João Gomes do Rego Barra e dona Anna
Castelo Branco de Mesquita, irmã de sua mãe. O casal gerou seis filhos, a
saber: Antônio da Cunha, Francisco Gil, Marcelino José da Cunha, Ignácia
Pereira Tereza, Luiz Mariz e Anna Rosa Clara, todos Castelo Branco. Por esses
varões e varoas é hoje muito numerosa e ilustrada a família desse bravo
piauiense, ele com larga folha de serviços prestados ao Estado.
Foi também benemérito da Igreja
Católica e da comunidade que deu origem à cidade de José de Freitas, porque na
primeira metade da década que se iniciou em 1790, contratou pedreiro para fazer
serviços na capela de Nossa Senhora do Livramento. Este profissional de nome
Francisco Félix, veio da Bahia, enviado por seu sobrinho o cônego Antônio
Borges Leal Castelo Branco, pelo preço de 162$000 (cento e sessenta e dois mil
reis), de que o sobrinho adiantou 60$000 e o biografado o restante, que foi
pago por seus herdeiros, em virtude de ter falecido durante as obras (CASTELO
BRANCO, Miguel de Sousa Borges Leal. Apontamentos biográficos de alguns
piauienses ilustres e de outras pessoas notáveis que ocuparam cargos
importantes na província do Piauí. Coleção Centenário 3. 2ª Ed. Teresina:
Senado Federal-APL, 2014).
Não encontramos informações do
óbito desse ilustre piauiense, no entanto já não existia em 15 de agosto de
1798, quando o governador Dom João de Amorim Pereira, envia propostas para o
Regimento de Milícias da Capitania, que então se criava. Faleceu já
octogenário, em torno do ano de 1796, em sua fazenda Boqueirão, onde residia,
hoje nos arredores da cidade de José de Freitas, deixando uma memória honrosa e
grande descendência, que iria desempenhar saliente papel na vida pública
piauiense.
________________
(*) REGINALDO MIRANDA, autor de
diversos livros e artigos, é membro efetivo da Academia Piauiense de Letras, do
Instituto Histórico e Geográfico Piauiense e do Tribunal de Ética e Disciplina
da OAB-PI. Contato: reginaldomiranda2005@ig.com.br
Caro Mestre,
ResponderExcluiro trabalho realizado pelo acadêmico e historiador Reginaldo Miranda é de uma importância ímpar, em especial por resgatar a história desses desbravadores que se estabeleceram nessa faixa estreita entre os estados do Ceará e Maranhão, e aqui deram início a formação do Piauí e da maioria das famílias piauienses. Sem entrar no mérito da sua atuação como colonizadores, mas, e também, sem desconhecer as suas importâncias como fundadores de um estado futuro.
Aplausos, portanto, para o seu blog que tem publicado amiúde este trabalho de tanto fôlego e tamanha importância.
ResponderExcluirCaro José Pedro,
ResponderExcluirO nosso bravo Reginaldo Miranda vem se impontando como um dos mais importantes historiadores do Piauí, mormente com as suas pesquisas e descobertas sobre o Piauí colonial.
Vixe, Mestre JPA, na minha resposta acima encontrei a palavra "impontando"... O que seria mesmo, um misto de impondo e despontando? Pois seja: o Mestre Reginaldo vem despontando e se impondo como um dos maiorais de nossa historiografia.
ResponderExcluirObrigado aos dois amigos pelos elogios ao meu trabalho! Estamos tentando revelar as origens do Piauí e de sua gente.
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