Foto: Luselene Macedo |
RIO SURUBIM (*)
José
Francisco Marques
Professor,
cronista e instrumentista
Rio Surubim,
saudade das “maçãs” inalcançáveis que não peguei, emergidas sob a sua abundante
correnteza. Das densas matas ribeirinhas exploradas por puro ímpeto juvenil.
Das acrobacias ao me jogar ao rio, da ponte desafiadora que a mim aparecia. Rio
Surubim que me levava ao “Cantinho”, esconderijo secreto de minhas dores. Rio
Surubim que levou/lavou mágoas, enfim.
Hoje te
mostra imponente outra vez, talvez a me procurar alucinado na profusão de tuas
infindas águas. Rio, meu rio que sempre traz na sua fluência a minha melancolia
que nunca estancou.
Nota:
Cantinho era a fazenda que meu pai possuía na época.
(*) Acabei de receber o texto acima, da lavra do amigo Zé Francisco, com foto anexa de Luselene Macedo, do blog Super Campo Maior, e já o repassei aos frequentadores de nosso sítio virtual.
Caro Zé Francisco,
ResponderExcluirPassavam também, além das suas "maçãs inalcançáveis", outras frutas silvestres, como ameixas, cajuís, oitis, etc.
Muitos, influenciados por uma película de Tarzã, exibida eventualmente no Cine Nazaré, se sentiam o próprio Rei da Selva ou "homem macaco", desde que não houvesse nenhum jacaré por perto.