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O pau-d’arco
Isabel Vilhena (1896 – 1988)
Altaneiro, florido, grandioso,
Dominando a floresta emurchecida,
O pau-d’arco sereno, silencioso,
Sente viver, glorificando a vida!
Traz num poema de ouro, luminoso,
A luz dos astros viva, refletida!
Lembra da Pátria o tempo majestoso
De uma coroa augusta decaída.
Ei-lo em silêncio, a derramar da terra
O pranto de ouro transformado em flor,
Quando o tesouro a transbordar descerra!
Na placidez da fronde sobranceira
Simboliza do sol todo o esplendor
E a riqueza da Terra Brasileira!
Fonte: Seara Humilde, 3ª edição, Teresina: APL, 2019.
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