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Herança – II
Rubervam Du Nascimento (1954)
decorava versos para dizer ao seu
homem
ao atingir êxtase quando podia
quando
mãos do seu homem não apertava
sua garganta
adorava falar garcia lorca
Enche, pois, de palavras minha
loucura,
ou deixa-me viver noite da alma
para sempre escura
encontrada morta no quarto de um
motel
no sábado de aleluia
lua vermelha amassada nos lábios
garganta derramando sangue no
lençol
no celular versos à voz de um
poeta francês
morto ao escapulir do vagão de
trem
numa tarde fria de paris
depois de um encontro com amada
“O tédio já não é meu amor. As
raivas,
as farras, a lo cura de que..a
vida é a farsa
mo ro de sede, s foco, não c
nsigo de l i rar…”
Fonte: site da Revista Acrobata
Poema interessantíssimo! Meio louco, tráfico! Morrem dias pessoas e ainda “transcreve” versos de outro poema!!!!
ResponderExcluirQue “viagem” bem sucedida!
Vc diria que é realista, pós-modernista, ou o quê, poeta?
Édison Rogério