sábado, 8 de maio de 2010
DIA DAS MÃES
SAUDADE
Da Costa e Silva (Amarante-PI, 1885 - Rio de Janeiro-RJ, 1950)
Saudade! Olhar de minha mãe rezando,
e o pranto lento deslizando em fio...
Saudade! Amor da minha terra... O rio
cantigas de águas claras soluçando.
Noites de junho... O caboré com frio,
ao luar, sobre o arvoredo, piando, piando...
E, ao vento, as folhas lívidas cantando
a saudade imortal de um sol de estio.
Saudade! Asa de dor do Pensamento!
Gemidos vãos de canaviais ao vento...
As mortalhas de névoa sobre a serra...
Saudade! O Parnaíba - velho monge
as barbas brancas alongando... E, ao longe,
o mugido dos bois da minha terra...
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Mestre Elmar,
ResponderExcluirA palavra piegas inexiste antilogicamente
quando nos referimos ao vocábulo mãe.
Por mais simplistas que queiramos ser, resta-nos
a frágil imagem de "pobres mortais" frente a tão significativa palavra.
A bela peça acima citada, longe de toda e qualquer criação comum, nos remete a exiguidade(quase que geral)da indefinível e imensa palavra mãe.
Em resumo, vos direi: Feliz daqueles que exalam no despertar matinal o aroma e a presença sacrossanta de uma mãe presente.
Parabéns a todas as mães !!!!!