CLODOALDO FREITAS
Clodoaldo Freitas (7.9.1855, Oeiras – 1924, Teresina), cujo nome completo era Clodoaldo Severo Conrado Freitas, bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife, em 1880. Sua atuação sócio-cultural não se cingiu apenas ao Piauí e Pernambuco: estendeu-se por outros Estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro), tendo residido em alguns desses estados e ajudado a fundar a Academia Maranhense de Letras, da qual era membro. Foi muito atuante como jornalista, político e magistrado. Mas sua ação avulta também na literatura, deixando publicados cerca de 14 obras e muitas outras inéditas. Começou com “Os Fatores do Coelhado”, 1892, obra política, e entrou pela história com “História do Piauí” (sinopse), 1902; “Vultos Piauienses” (apontamentos crítico-biográficos), 1903; “Memórias de um Velho”, romance publicado em rodapés do jornal “Pátria”, em 1905; “O Bequimão”, 1908; “Em Roda dos Fatos”, 1911; e “Contos a Teresa”, 1915. Mas praticamente, o que se conhece hoje de Clodoaldo Freitas se resume a “História de Teresina ”(1988), “Em Roda dos Fatos”(1996) e “Vultos Piauienses” (1998), todos reeditados pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves, a partir de 1988. Últimamente a Academia Maranhense de Letras anunciou a reedição do romance histórico “O Bequimão”, por editora do Sul, sob os auspícios do Governo do Maranhão. Literariamente foi romancista, contista, cronista e a poeta já reconhecido, embora no último gênero tenha produzido bem pouco.
(*) Texto e charge: João de Deus Netto
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