Gervásio Santos, autor de Leonardo e História do Piauí |
O professor e historiador Gervásio
Santos lançará às 19 horas do dia 12 de junho (terça-feira), no
auditório do 25º BC, o livro LEORNARDO
DE CARVALHO CASTELLO BRANCO,
realizando projeto
aprovado, em 2009, pela Lei. A. Tito Filho, da Fundação Cultural
Monsenhor Chaves.
Leonardo
de Carvalho Castello Branco nasceu no final do século XVIII, em
1788, na Fazenda Taboca, na Chapada da Limpeza, zona rural do
município da Parnaíba que, por desmembramento originou o município
de Barras que, igualmente por desmembramento, originou o município
de Esperantina.
Era filho de Anna Rosa Clara Castello Branco e de Miguel de Carvalho.
Pelo lado materno descendia de Francisco da Cunha e Silva Castello
Branco e de Anna Rosa Pereira Tereza do Lago. E, pelo lado paterno,
de Antônio Carvalho de Almeida e de Maria Eugênia de Mesquita
Castello Branco.
O
pai Miguel de Carvalho, mesmo com a debilidade das instituições
públicas educacionais e a predominância do ensino religioso, deu
aos seus filhos uma educação mais humanística. Influenciado por
esse tipo de ensino, Leonardo enveredou pelos ensinamentos do latim,
do português, da física, da geografia e da matemática.
Leonardo
casou-se moço com Judith da Mãe de Deus Castello Branco, com quem
teve nove filhos, sendo três do sexo masculino, um deles, o poeta
caçador Teodoro de Carvalho e Silva Castello Branco, e seis do sexo
feminino, Rosa Castello Branco, Rosa Lina Castello Branco, Adelaide
Rosa Castello Branco, Angélica Maria Moreira de Carvalho, Cândida
Maria Castelo Branco e Maria Leonor Castello Branco. Faleceu no dia
12 de junho 1873, no Sítio Barro Vermelho, perto da Fazenda Limpeza,
de sua propriedade, no então município de Barras, na idade de 85
anos incompletos.
Bibliografia:
- O
Ímpio Confundido ou refutação a Pigault-lebrum:
Poema filosófico, dividido em três cantos. Lisboa (1835, 1ª ed.;
1836, 2ª ed.; e, 1837, 3ª ed.).
- O
Santíssimo Milagre:
Canção em 7 cantos que contém a história completa do Santo
Milagre de Santarém, (1839. Duas versões: uma erudita e outra
popular).
- Carta
sobre a certa parte do tesouro descoberto no máximo Rio Amazonas.
Lisboa
(15 de maio de 1841).
- Memória
acerca das abelhas da província do Piauí no império do Brasil,
na qual se descreve a história e, sucintamente, o tamanho, cor,
natureza, costumes e produto de cada espécie e suas variedades, além
dos nomes pelos quais ali são conhecidas. Lisboa (1843);
- Astronomia
e Mecânica Leonardina ou Arcanos da Natureza Manifestados,
divididas em duas partes: Uma que se refere às leis da natureza e a
outra referente à astronomia, dividida em 2.422 números; na qual,
abor-dou os mais graves problemas geográficos e astronômicos, dando
a todos eles uma solução sempre de acordo com a lição bíblica,
interpretando-a, às vezes, a seu modo, quando não podia conciliar
com a ciência. A obra foi ilustrada com um retrato do autor, em
bico-de-pena com idade de 54 anos. Não houve publicação, apenas
parte foi publicada (notas de no 1.079 a 1.152) no final de A
Creação Universal,
em 1856.
- Juízo
ou parecer,
dado em Lisboa em 1845, a pedido de um diplomata brasileiro, sobre o
discurso do tenente-coronel Antônio Ladislau Monteiro Baena,
dirigido ao Instituto Histórico do Brasil, datado no Maranhão,
1847, contendo 32 páginas. A esta publicação seguiu-se a carta
reservada ao Sr. Leonardo da Senhora das Dores Castello-Branco
(Antônio Ladislau Monteiro Baena). E a resposta de Leonardo com data
de Oeiras 1849. Contendo 26 páginas.
- A
Creação Universal:
poética e filosoficamente. Poema dividido em 6 cantos, conforme a
ordem da criação relatada no Gênesis. Contém 4.247 versos brancos
e numerosas notas explicativas. Rio (1856). 153 páginas. Linguagem
clássica e estilo camoniano.
- Investigação
da causa eficiente do Alvoroço Ante-religioso em Lisboa,
alcunhado de patriotismo por seus autores, Fração
dos Pseudos – liberais e Resposta aos seus Sofismas,
dividida em duas partes: Política e Religiosa. Rio de Janeiro
(1858). 40 páginas.
- Verdades
Singelas,
refutação mais conhecida pelo título de Voz
da Razão,
atribuída a José Anastácio da Cunha. A obra se perdeu num incêndio
em sua casa, em Lisboa.
Obras que falam
sobre Leonardo:
Literatura
Piauiense - escorço histórico –
João Pinheiro, Imprensa Oficial, Teresina, 1937;
Visão
Histórica da Literatura Piauiense.
Herculano Moraes. Rio de Janeiro. Companhia Editora Americana, 1976
Apontamentos
biográficos e outros
– Mons. Joaquim Chaves, COMEPI, Teresina, 1981 – 1º Vol.
Leonardo: Um
homem e sua história –
Valdemir Miranda de Castro, editado pela Academia de Letras do Vale
do Longá / FUFPI, Teresina, 1995. Introdução de Herculano Moraes.
Leonardo,
inaugurador da poesia científica –
José Pereira Bezerra, Teresina, 1996.
Vultos
Piauienses
– Clodoaldo Freitas, Fundação Mons. Chaves, Teresina, 1998 – 2ª
edição.
Biografia e
crítica - Clodoaldo
Freitas. Pesquisa e organização de Teresinha Queiroz. - Imperatriz,
Ma. 2010.
Tempo
Consequente - H.
Dobal. Seus feitos heroicos, literários e inventivos são exaltados
no poema épico
Leonardo,
que se encontra no livro.
O
AUTOR
João
Gervásio dos Santos Neto, filho de Antônio de Souza Santos
(falecido a 23 de agosto de 1984) e de Maria do Socorro Fagundes dos
Santos, nasceu em Parnaíba, a 18 de novembro de 1966.
Formado
em História, pela Universidade Federal do Piauí. Especialista em
História do Brasil, pela PUC-MG. Mestre em Educação pela
Universidade Federal do Piauí.
Professor
de História Regional do Piauí e de História Geral, ministra aulas
nas escolas municipais e estaduais de Teresina.
Sindicalista
há mais de 20 anos, ajudou a criar e a reativar diversas associações
e sindicatos de trabalhadores. Foi Assessor para Assuntos Sindicais
do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Piauí nas
gestões de 1988 a 1991 - 1991 a 1993 e 1996 a 1999. Atualmente, é
um dos diretores do Sindicato dos Servidores do Município de
Teresina.
É
um dos fundadores do PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores
Unificado, por cuja legenda candidatou-se à Prefeitura de Teresina,
em 1996, e do qual é presidente, no Piauí, do Diretório Regional.
Integra as fileiras da CONLUTAS - Coordenação Nacional de Lutas
(constituída como desdobramento do Encontro Nacional Sindical, que
aconteceu em março de 2004 em Luziânia (GO) e que reuniu mais de
1.800 dirigentes e ativistas sindicais e de movimentos sociais) em
nosso Estado.
Autor
de História
do Piauí, em parceria com Kenard Kruel,
editora Zodíaco, 2009. Prepara, para breve lançamento, a biografia
de
Jovita,
a jovem destemida do sertão que tudo fez para ir à Guerra do
Paraguai, a ser editada, também, pela Zodíaco.
“Batalhão
Alferes Leonardo de Carvalho Castelo Branco”
Em
2 de janeiro de 1918, foi criado o 44º Batalhão de Caçadores, com
parte do efetivo oriundo do 48º Batalhão de Caçadores de São
Luiz-MA, tendo como primeiro Comandante o Cap Domingos Monteiro.
De
acordo com o Decreto nº 13.916 de 11 de dezembro de 1919 do Exmº
Sr Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, Epitácio
Pessoa, o 44º BC recebe a denominação de 25º Batalhão de
Caçadores. Somente em 16 de dezembro de 1925 foram inauguradas e
ocupadas as instalações do novo aquartelamento, sob o comando do
Cel Gustavo Frederico Bentemuller.
O
25º BC teve participações importantes no cenário nacional
combatendo a Coluna Prestes em 1925; participando da revolução de
1930; participando do Movimento de 1932, conhecido Revolução
Constitucionalista; resgatando a ordem nos movimentos de 1935
(Intentona Comunista) e 1938 (Integralismo); participando da
Revolução de 1964.
No
cenário internacional, o 25º BC teve importante participação na
Segunda Guerra Mundial, na medida em que vários militares do
Batalhão integraram o efetivo da Força Expedicionária Brasileira
- FEB, que juntamente com os aliados combateram as forças do eixo
(Alemanha, Itália e Japão).
A
Portaria nº 525 de, de 11 de julho de 2005 concedeu ao 25º BC a
denominação histórica de “Batalhão Alferes Leonardo de Carvalho
Castelo Branco” e Estandarte Histórico, em reconhecimento aos atos
de bravura, capacidade de liderança e a forma como o jovem Alferes
motivou e conduziu os patriotas a lutarem contra a resistência
portuguesa, durante o processo de consolidação da independência
do Brasil.
O
25º BC é uma Unidade do tipo II, que possui um Campo de Instrução,
cerca de 86 KM da cidade de Teresina, onde são realizadas parte do
adestramento da tropa. Na atualidade, continua honrando suas
tradições, cumprindo fielmente todas as atividades ligadas ao seu
adestramento militar, bem como, de acordo com a Constituição,
auxiliando o processo evolutivo nacional por intermédio da
realização de atividades subsidiárias.
Localização:
Praça Marechal Floriano Peixoto, s/n
Bairro:
Centro - Cidade: Teresina (PI)
CEP:
64000-410
Comandante
atual do 25º
BC:
Tenente coronel Humberto da Silva Marques. Nasceu em Parnaíba,
Piauí, em 8 de outubro de 1965, mas sua criação, desde os
primeiros dias de vida até a adolescência, se deu na cidade de
Luzilândia, Maranhão, de onde, com os seus pais, Expedito de Sousa
Marques e de Maria Dalva da Silva Marques, foi morar em Campinas (São
Paulo). Ali, ingressou, em 1983, na Escola Preparatória de Cadetes
do Exército. A sua nomeação para o comando do 25º BC, em
substituição ao tenente-coronel Fernando Pontes, foi feita pelo
comandante do Exército general Enzo Martins Peri. Antes de assumir o
cargo, o tenente coronel Silva Marques era instrutor da Escola de
Comando do Estado Maior do Exército no Rio de Janeiro. Pela vasta
folha de serviços prestados à Pátria, o tenente coronel Silva
Marques recebeu, entre outras condecorações, a Medalha Militar de
Prata, a Medalha do Pacificador e a Medalha do Serviço Amazônico.
parabens pelo tra balho,sou apaixonado por historia do piaui principalmente no que diz respeito a leonardo castello branco este grande piauense,queria conhecer um material mais abrangente sobre outros menbros da familia como sua esposa judith que pouco se sabe ao seu respeito.
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