SONETO DA SOLIDÃO
Elmar Carvalho
Nas noites em que a lua alumia
a solidão das desertas chapadas,
soturnamente, adormece a melancolia.
Os raquíticos espinheiros, como ossadas,
quando a noite é bem sombria,
a sós com a solidão das quebradas,
contemplam, tristonhos, a nostalgia
das lúgubres noites amortalhadas ...
A araponga, se a noite desce,
solta seu grito que esmaece
na solidão, seu calvário!
Quando o dia chega ao termo,
a solidão que envolve o ermo
é como minha alma de solitário.
A noite e eu
ResponderExcluirEu e a noite
Ela não sabe
O meu rumo
Mais a lua é minha.
Após oito meses longe de qualquer leitura ou escrita, tomo novamente a liberdade desse espaço para expor alguns versos.
Ab. ao ilustre poeta Elmar Carvalho
Horácio Lima (sp)
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