terça-feira, 12 de julho de 2022

LANÇAMENTO DE POEMITOS DE/NA PARNAÍBA

Lili Machado, Mestre Ageu, Elmar, Cego Bento e Janaína Sampaio
Vicente de Paula, Zé de Maria, Elmar e Cosme Sousa
Janaína Sampaio, Fernando Gomes e B. Silva
Alcenor Candeira Filho

 

OBSERVAÇÃO: as fotos são de um lançamento posterior, sob o patrocínio do SESC-PI.


LANÇAMENTO DE POEMITOS DE/NA PARNAÍBA


Elmar Carvalho


No sábado passado aconteceu o lançamento de meu livro PoeMitos da Parnaíba, substancialmente enriquecido com as excelentes charges de Gervásio Castro, que se encontrava presente, assim como o seu irmão Fernando, também mestre nesse tipo de arte plástica. A solenidade aconteceu no auditório Testa Branca, na sede da Academia Parnaibana de Letras – APAL.

Revi muitos amigos e confrades. O poeta Alcenor Candeira Filho, com a sua maestria de sempre, discorreu sobre os autores das charges e dos poemas e sobre o livro, analisando as produções escritas e visuais. Na minha explanação, falei que a História não é feita somente pelos chamados grandes homens, mas também pelas figuras simples e humildes, como as que inspiraram os poemas de meu livro. Reforcei o meu discurso citando o poema Quem faz a História, de Bertold Brecht.

O presidente Antônio de Pádua Ribeiro dos Santos, em ritmo de crônica, mas com grande proficiência, interpretou a obra e falou dos personagens que inspiraram os textos e as charges. O prefeito Zé Hamilton, mestre consumado do improviso, arrematou com chave de ouro o discurso de todos os oradores que o precederam. Já publiquei o belo texto do Alcenor em meus blogs. O Pádua ficou de me enviar o seu para essa mesma finalidade.

Foi exibido o vídeo Parnaíba no Coração, em que há um pequeno depoimento meu sobre os tempos em que morei em Parnaíba e clips de alguns dos meus chamados poemas parnaibanos. Esse vídeo foi realizado pelo Sebastião Amorim, com imagens e textos que lhe forneci. Tudo parecia conspirar para que o DVD não fosse exibido. O meu computador e o aparelho de data show criaram uma incompatibilidade.

A acadêmica Dilma Pontes foi decisiva para a solução do problema, pois mandou buscar em sua casa seu aparelho de DVD, que lhe auxilia em sua função magisterial na UFPI. Mesmo assim houve conflito entre seu aparelho e o cd. O conteúdo teve que ser transferido para um pen drive, e finalmente a incompatibilidade foi vencida e o audiovisual exibido. Creio ter sido válido esse esforço, pois o trabalho foi bastante aplaudido e elogiado pelos presentes. 

A confreira Dilma foi muito solícita e empenhada em resolver a dificuldade midiática, de modo que lhe sou muito grato por isso. Também contei com a ajuda e a solicitude da Conceição Teles, amiga de minha mulher. Entre muitos outros amigos, se fizeram presentes o Canindé Correia, o Antônio Gallas, Vicente de Paula, o Potência, Bernardo Silva, Florentino Neto, Régis Couto, Marçal Paixão, que levou um exemplar para o amigo Genésio Costa, que não pôde comparecer.

Compareceram dois representantes do grupo d' O Piagüí, que é responsável pelo jornal impresso e portal de mesmo nome, o Daniel Ciarlini e o Arlindo Leão. É uma turma de muito valor, tanto pelo esforço em manter esses órgãos, como pelo mérito intelectual e literário. Noto neles outras grandes qualidades: reconhecem o valor alheio e não são dados a ciúmes e picuinhas, tão encontradiços nos mesquinhos e invejosos. Abrilhantaram a festa cultural os confrades padre Soares, Wilton Porto, Maria do Amparo Coelho, Cristina Moraes Souza e Dilma Pontes.

Considerando as apresentações escritas do Alcenor, do Pádua Santos, um notável artigo escrito pelo poeta Wilton Porto e mais o prefácio do Cunha e Silva Filho, posso dizer que o livrinho já tem a sua fortuna crítica. Durante a sessão de autógrafo, no quintal, foi servido o coquetel. No final, já com menos pessoas, o Zé Hamilton, que é um mestre na arte da conversação, entreteve animada roda com uma sequência de casos anedóticos engraçados, coadjuvado por alguns dos presentes.

3 de abril de 2010

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