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AMOR CIGANO
A cigana jogou as cartas da
sorte
e leu afagando as linhas
tortuosas
que sulcam a palma de minha
mão.
Falou sussurrando
de ascensões e naufrágios
entrevistos nos presságios.
Prometeu um grande amor
que breve encheria meu
vazio coração.
Enfeitiçou-me e se evadiu
por ondulosas colinas
cheias de margaridas e
rosas,
eritrinas e neblinas.
E me deixou repleto o coração
apenas de urtigas e saudade
a cigana leviana que leu
e releu a palma de minha mão.
Sem tentar adivinhar a escola literária a que pertence o poema, afirmo categoricamente que ele é muito bom! Escrito com uma linguagem poética de alto nível!!!!!
ResponderExcluirMuito obrigado, caro amigo.
ResponderExcluirSempre gostei de cultivar certo ecletismo, como você parece ter observado.