sábado, 7 de agosto de 2010

DECÁLOGO



ALCENOR CANDEIRA FILHO

Estas mesmas dez perguntas serão formuladas a diferentes escritores e publicadas com as respectivas respostas em vários sites e blogs da grande rede. Esclareço que nada pretendo demonstrar ou provar com este questionário.


1 – Como e quando foi o seu início como leitor de literatura?

R - Comecei a me interessar por literatura quando criança. Lembro-me de que a Editora Melhoramentos publicava coleções com narrativas de expoentes da literatura universal adaptadas para o público infantil. Os livros eram bem condensados mesmo, com belas ilustrações. "Viagens de Gulliver", "Alice no País das Maravilhas", “Dom Quixote de la Mancha" são alguns títulos que conheci na infância.
Quando fazia o curso primário, na Escola Santa Maria Goretti, declamei dois poemas de Juvenal Galeno, poeta romântico cearense: "A Jangada" e "Cajueiro Pequenino"

2 – Como e quando começou a sua atividade literária?

R - A partir de 1967, aos vinte anos de idade, escrevi as primeiras composições literárias. Mostrava esses poemas a familiares e a alguns amigos. No jornaleco mimeografado "O Linguinha" (início dos anos de 1970) publiquei alguns desses poemas.

3 – Teve influências literárias? Se teve, quais foram essas influências?

R - Todo escritor sofre e exerce influências. Já publiquei um livro sobre o assunto: "Das Fornas de Influência na Criação Poética". Acho que os poetas que mais me influenciaram foram Carlos Drummond de Andrade e Augusto dos Anjos.

4 – Qual o fato mais marcante de sua carreira literária?

R - Ter escrito alguns textos literários que foram elogiados por leitores, alguns dos quais expoentes da literatura piauiense.

5 – Como conseguiu editar seus livros?

R- Os dois primeiros livrinhos - "Sombras entre Ruínas" e "Rosas e Pedras" - foram mimeografados no Colégio Cobrão, em Parnaíba. Várias instituições públicas e privadas já publicaram livros de minha autoria: Universidade Federal do Piauí, Fundação Estadual de Cultura e do Desporto do Piauí, Instituto Euvaldo Lodi, Academia Piauiense de Letras. Os livros mais recentes ("Antologia Poética", "Teoria do Texto", "O Crime da Praça da Graça" e "Seleta em Verso e Prosa") foram financiados por mim e impressos na Sieart Gráfica e Editora".

6 – Qual o principal livro e qual o principal texto (conto, crônica, poema, ensaio etc.) de sua autoria?

R - Meu principal livro é "Seleta em Verso e Prosa", publicado neste ano. É o livro mais importante porque reúne os melhores textos que escrevi ao longo da vida. Cabe registrar que a minha obra mais procurada tem sido "O Crime da Praça da Graça", publicada em 2008.

7 – Os órgãos oficiais de cultura do Piauí têm cumprido sua finalidade, no tocante à literatura? Comente.

R - De minha parte não tenho queixas. Como já assinalei, diversas instituições públicas e privadas já publicaram livros de minha autoria e obras coletivas de que participei.

8 – Em relação ao Brasil, que diria da Literatura Piauiense?

R - A Literatura Piauiense, como a de qualquer região do planeta terra, é constituída de livros ótimos, bons, razoáveis. Os medíocres ou ruins, é claro, não contam. Em termos de literatura feita no Brasil, não se pode pretender que a piauiense seja tão rica quanto à de entes federativos em que a atividade literária se desenvolveu a partir dos séculos XVI e XVII, como ocorreu em São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais... A Literatura Piauiense só surgiu no início do século XIX, com "Poemas" (1808), de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva.

9 – Que importância atribui à internet na divulgação literária?

R - Até agora pouco tenho utilizado a internet para divulgar trabalhos literários. Por enquanto apenas no quotidiano da burocracia pública venho usando o computador. Mesmo assim com limitações. Mas tenho consciência de que a internet é importante meio de veiculação de trabalhos literários. Necessito urgentemente de me familiarizar melhor com esse meio de comunicação.

10 – Como e por que se fez literato?

R - O gosto pela literatura começou pela leitura de grandes escritores. Escrevo poesia (gênero com que mais me identifico) por necessidade interior. Através de poemas é que consigo verdadeiramente exteriorizar minha visão do mundo.

Um comentário:

  1. não me ajudou em nada eu pedi como e quando surgiu a literatura piauiense não foi sua biografia.

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