sábado, 3 de março de 2012

Valter Castelo Branco


José Itamar Abreu Costa (*)


Desde 1961, que residimos e trabalhamos nas cercanias do HGV.
Ou seja, Ruas: Primeiro de Maio, Taumaturgo de Azevedo, Coelho de Resende e Santa Luzia.
A presença do Valter (filho de Dona Emília), já perdura 51 anos. Quantos anos o Valter teria?
Ninguém responde, ninguém sabe. Sempre apresenta atitudes as mais diversas: coloca gesso nos braços, gesso na cabeça, carro de mão, carrinhos de madeira etc.
Amigo das principais autoridades que governaram o Estado e Teresina nos últimos anos: Pedro Freitas, Lindolfo Monteiro, e se diz um Castelo Branco.
Valter solidário; tão logo chegou da Paraíba, o Sr. João Claudino morou um tempo na Rua Pires de Castro, seria lógico que Valter se aproximasse da família e passasse a frequentar a sua casa (sempre respeitador e só se zanga quando alguém resolve chamá-lo de E-----).
Quando do falecimento da Sra. Socorro Claudino, fomos visitar a família e nos despedir daquela religiosa senhora, quem estava presente?, o Valter. Conversamos e matamos saudade do tempo de criança.
Valter uma legenda viva; ao me mudar para a rua Coelho de Resende e instalar o primeiro consultório, ele passou a me orientar quais terrenos estavam vazios, quais seriam oferecidos e quais casas estavam para ser alugadas. Sempre relembrava uma passagem lá pelos idos de 1966. Em um sábado à tarde os meus irmãos (Ismar e João de Deus), armados de talo-de-coco, passaram a me provocar, e o Valter entrou em ação, evitando esta "grande" briga entre os irmãos; até hoje quando vai me  pedir dinheiro sempre diz:"Olha, eu te salvei de apanhar dos irmãos cabecinhas, por isso me dar uma boa nota".
Valter sabe escolher amigos; Carlos Augusto (filho de Chiquinha e Joca do Marimbá), Zé Alencar, de saudosa memória (filho de Osmarina e Albino Alencar), João Alencar Filho, (filho do senhor João Alencar e Maria Mendes), Sandoval Nogueira Lima, (filho de Agostinho e Maria).
Valter permanece firme na rua primeiro de maio, onde grande parte dos seus amigos e contemporâneos já se afastaram ou partiram para o além; e que seja feliz! agora e sempre e que os anjos digam amém.

(*) O autor é membro da Alval, Allche, Acads, Ihal, Alresc e Academia Piauiense de Medicina.

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