Reginaldo
Miranda
Presidente
da Academia Piauiense de Letras
No último dia 16 de
fevereiro a Academia Piauiense de Letras abriu o Ano Acadêmico e
comemorou o 95º Aniversário de sua fundação. Na oportunidade, foi
comemorado o centenário de nascimento do saudoso acadêmico Clidenor
Freitas Santos, com discursos de Celso Barros Coelho, Humberto Soares
Guimarães e Heitor Castelo Branco Filho.
Cumpre ressaltar a
Pré-Programação do Centenário do sodalício por nós apresentada
juntamente com o lançamento oficial da Coleção
Centenário,
com o objetivo de (re)editar as principais obras e autores da
literatura e historiografia piauiense. É nosso objetivo (re)editar
dez obras anualmente, totalizando ao menos cinquenta na época do
centenário. Para isso devemos contar com o apoio do setor público e
da iniciativa privada, os quais estamos conclamando. Cumprida essa
meta o Piauí terá a maior coleção histórico-literária de sua
história. Será um prêmio à intelectualidade do Estado e uma jóia
para os colecionadores. Já pensou quem tiver a coleção completa?
Pois bem, lançamos os
dois primeiros volumes, que se encontram à venda na sede da APL.
Trata-se de Memórias
e Em
roda dos fatos,
respectivamente, de Higino Cunha e Clodoaldo Freitas, os dois
principais fundadores da Casa. São duas obras atualíssimas. Na
primeira, Higino Cunha faz um inventário de sua formação e vida
literária, passando a limpo a sua época; a segunda é a reunião de
crônicas de Clodoaldo Freitas, escritas entre os anos de 1902 e
1906, sendo originariamente publicadas na imprensa de Teresina, São
Luís e Belém, por onde andou o autor nesse período. Abordam
interessantes temas, ainda hoje atualíssimos.
A coleção prosseguirá,
aguardando-se para os próximos meses, livros de nossa autoria e de
Miguel de Sousa Borges Leal Castelo Branco, ainda Clodoaldo Freitas,
Odilon Nunes, Cláudio Melo, Celso Pinheiro e tantos outros.
A par dessas
publicações, a Academia segue com sua programação, promovendo
encontros e ciclos de palestras e debates. É uma instituição
consolidada no Estado. É uma das mais antigas instituições do
Piauí. É a mais antiga instituição cultural piauiense em
atividade. E edita uma revista que já vai com 68 edições, um
exemplo de vitalidade, a mais longeva publicação do Estado.
Nesse momento festivo,
conclamamos toda a sociedade piauiense para apoiar esse projeto
literário. A Academia é uma instituição aberta, que recebe bem
aqueles que a procuram. Nasceu sob a inspiração de um grupo de
jovens com menos de 40 anos, sob a liderança dos dois amadurecidos
acadêmicos, cujos livros foram lançados. Portanto, aproximem-se da
Academia, apóiem nossos projetos, façam sugestões, vamos juntos
promover o desenvolvimento cultural do Estado do Piauí.
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