sábado, 3 de setembro de 2016

POSSE NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO DO GOB-PI

Irmão Carvalho, Grão Mestre José Antônio Dias e Edvaldo Marques, presidente do TJ-GOB-PI

Alguns dos obreiros presentes à solenidade

Elmar Carvalho discursa, vendo-se os seus colegas de posse Marcus Vinicius, João Fernandes e Lirton Nogueira

POSSE NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO DO GOB-PI

Elmar Carvalho

No dia 31 de agosto, quarta-feira, em solenidade iniciada às 19 horas, tomamos posse no Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil – Piauí Lirton Nogueira, Marcus Vinicius, João Fernandes e este obreiro. A sessão foi presidida pelo presidente do Tribunal, Edvaldo Marques, coronel e vereador de Teresina no mundo profano, coadjuvado pelo eminente Grão Mestre, José Antônio Dias, que proferiram generosas palavras de acolhimento. Os novos juízes foram agraciados com o diploma e medalha do Mérito Judiciário.

Estavam presentes representantes dos Poderes da sublime Ordem e expressivo número de obreiros. Fui indicado à Poderosa Assembleia Legislativa Maçônica, para exercer o cargo magistratural, pelo valoroso irmão José Ataíde, que também, mais de duas décadas atrás, me convidou a ingressar na Maçonaria; tenho certeza de que serei “compelido” por ele a bem servir neste novo mister, como, aliás, é meu propósito.

Prestamos juramento, um a um, e assinamos o termo de posse. Fui indicado pelos novéis juízes a proferir discurso, em que procurei ser breve e conciso. Disse que um julgador deve procurar sempre agir com justiça e celeridade; que a Justiça tardia é muita vezes crassa injustiça. Acrescentei que deveríamos nos esforçar para engrandecermos a nossa colenda corte julgadora maçônica.

Relembrei estas palavras, que disse no já distante dia 19 de dezembro de 1997: “Quando tomei posse de meu cargo de juiz junto ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (...) disse que uma dúvida me assaltava naquela ocasião: sobre o que seria mais importante, se a justiça, se a bondade. Mas eu próprio resolvi o aparente paradoxo da equação, ao dizer que quem era justo era bom, e quem era justo necessariamente teria que ser bom.” Por coincidência, o irmão Lirton Nogueira também tomava posse nessa ocasião. Por pura blague, disse que, aposentado na magistratura piauiense, voltava à plena atividade na judicatura maçônica.

O irmão Luciano Machado, vice-presidente do Tribunal, proferiu um belo discurso, de profunda erudição maçônica, ornado de belos ensinamentos, alguns extraídos da mitologia, e recheado de pertinentes reflexões sobre o melindroso ofício de julgar.

Após a solenidade, o grão mestre José Dias inaugurou as ampliações e reformas feitas no prédio da sede do GOB-PI. Como corolário, foi servido farto, saboroso e variado coquetel.  

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