segunda-feira, 4 de setembro de 2017

MITOS E VERDADES DO 7 DE SETEMBRO

Fonte: Google

MITOS E VERDADES DO 7 DE SETEMBRO

Desembargador Valério Chaves
  
            A partir do aprendizado no ensino fundamental ou primário, muito de nós conhecemos a história do Brasil e dos nossos heróis contada por professores, historiadores, leitura de livros didáticos, e, principalmente em épocas comemorativas que permeiam a independência brasileira, a proclamação da república, a inconfidência mineira, o fim da escravidão negra, o descobrimento, etc.
            O que pouca gente sabe porém é que muitas versões desses acontecimentos do passado ou heróis neles retratados, foram moldados de acordo com interesses pessoais ou decisões políticas da época que ajudaram a rechear a história de fraudes e mentiras absorvidas ao longo do tempo.
            A letra do nosso hino nacional diz, por exemplo de forma poética que “as margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico e o sol da liberdade brilhou no céu da Pátria nesse instante”, dado por Dom Pedro I no dia 7 de setembro de 1822 para significar a proclamação da independência de Portugal e tornar o Brasil um Estado Nacional – fato que este ano completa 195 anos.
            Alguns historiadores e estudiosos como o jornalista Pedro Laurentino Neto e a professora de história Marina Carvalho, afirmam porém que a cena e os personagens desse instante fixado em nosso imaginário, não foram retratados com fidelidade no quadro eternizado por Pedro Américo.
            Ao contrário do que foi pintado, Pedro Laurentino diz em sua trilogia (1808-1822-1889) que a cena real do 7 de setembro de 1822 é “bucólica” e mais brasileira do que a retratada por pedro Américo, pois o imperador montava, na verdade, um animal de carga (mula) e não usava trajes militares. E mais: “Dom Pedro não estava vestido como um príncipe real e sim como um tropeiro - ressalta.
            A dor de barriga que ele teria sentido no momento do grito, isso era verdade em razão de alimento estragado que teria comido no litoral paulista, antes de viajar para o Rio de Janeiro, causando-lhe a popularmente conhecida “diarreia” ou ainda como se diz no Nordeste: “caganeira”. Outro detalhe que não condiz com a verdade mostrado no quadro, pintado 66 anos depois, é a guarda de honra que cerca Dom Pedro, pois os Dragões da Independência não existiam na época.
            Comemoração no dia 7 de setembro.
            Segundo Laurentino Neto, na época, a grande discussão era saber se a independência do Brasil deveria ser comemorada em 7 de setembro, 12 de outubro (dia da aclamação de Dom Pedro I) ou 1º de dezembro (dia da coroação). A professora Marina Carvalho, por sua vez, afirma que “falar que a independência foi historicamente celebrada desde sua implantação é outro mito, pois somente no dia 7 de setembro do segundo reinado, quando o comando do Estado brasileiro é exercido por uma única pessoa, Dom Pedro II, é que ela passa a ser exaltada”.
            Seja como for, nestes 195 anos, o que mais  importa não são as críticas  e questionamentos da comunidade intelectual  por trás de datas ou acontecimentos ligados ao processo de emancipação do Brasil; o que mais importa agora é compreendermos melhor o passado para só assim abrirmos os caminhos capazes de ajudar a construir o presente da nação brasileira.

                         (Agosto-2017)      

Um comentário:

  1. Acontece que o grito foi dado às margens do rio Ipiranga sim, em uma parada para descanso. Era o século XIX. O meio de transporte normal eram o cavalo e as carruagens. Dom Pedro I estava a cavalo. Todos estavam. Dom Pedro I montava uma égua.
    Mas a invenção da diarréia é inusitada. Posso provar que Dom Pedro I não estava com diarréia: ele era maçom. A maçonaria é uma ordem de magia. Ao ser iniciada, a natureza da pessoa muda. No caso dos maçons, eles não se contaminam, tornam-se imunes a vírus e bactérias (exceto doenças sexualmente transmissíveis). Um maçom poderia comer comida estragada, ou estar no meio de uma epidemia de cólera, e permaneceria saudável com certeza.
    Então, por que esta estória ganhou importância? Provavelmente foi inventada durante a república, para denegrir a monarquia e o Brasil. E os socialistas adoram, pois coloca o fundador do Brasil agachado no dia da independência (um dia místico, pois foi quando o Brasil "nasceu"). Entenda mais sobre como o socialismo age aqui: http://carlosliliane64.wixsite.com/magiaeseriados

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