sexta-feira, 16 de março de 2018

Juízes avançam em bela mulher casada

Fonte: Google

Juízes avançam em bela mulher casada

José Maria Vasconcelos

Jovens de pernas provocantes, apertados tecidos finos, coloridos, exibem silhuetas das nádegas em movimentos, cabelos longos dançam com sensualidade na caminhada pelo calçadão da Raul lopes. Das matas às margens do rio Poti emana frescor, aflora a libido masculina.

Por essas e outras caminhadas, homens não se rendem aos encantos de uma bela mulher, especialmente quando elas deixam quase tudo à vista. Ou tudo.

A história ocorreu durante caminhada de dois juízes por estrada rural, exatamente quando os dois passavam em frente à chàcara de rico amigo, que costumava convidá-los para manhãs de sol e banquetes. Excitados pelas leis dos instintos, perderam os freios para a Lei do bom senso. Instintos despertam, quando olhares vigilantes da Lei não se encontram por perto para o flagrante.

Dois juízes em caminhadas diárias, não pela Raul Lopes, mas na zona rural, isolados da vigilância da Lei que impõe respeito a mulheres. Especialmente casadas e belas, sujeitas a seduções, como a esposa do rico amigo. “Linda, linda!”- os dois comentavam em secreto. Infeliz homem que se orgulha de expor sua esposa aos apetites da sedução alheia.

Caminhadas por uma estrada rural e frequentes visitas à chácara do amigo rico tinham de provocar, um dia, flagrante cena. Obscena. Inimaginável nos jardins de amigo que os convidava para banquetes e manhãs de sol.

A linda e virtuosa esposa acendeu a libido dos juízes, que passaram a praticar mais caminhadas em frente à chácara, só para ver a bela esposa do amigo circulando pelos jardins da mansão.

Os juízes sabiam os dias em que o esposo se encontrava ausente da propriedade “Estou apaixonado por essa mulher” – dizia um para o outro. Arquitetar uma armadilha diabólica.

A linda esposa costumava banhar-se e perfurmar-se, nas horas de calor, entre as folhagens do jardim. Afinal, na zona rural permite-se nudez explícita, no banho de pleno calor e canícula. Quem possui uma chácara na zona rural de Teresina, sabe quanto é bom posar de Adão e Eva no secreto da mata.

Os dois juízes esconderam-se entre as plantas do jardim da chácara. O perfume e nudez da mulher encheram-nos de tesão diabólica. Eles sabiam que não havia ninguém por perto. As empregadas já tinham ido embora.

De repetente, os dois malandros da Lei sucumbiram à lei das paixões. Os nstintos selvagens avançaram: “Estamos apaixonados. Entregue-se a nós, senão testemunharemos contra você, dizendo que vimos um jovem aqui, depois que você despediu as empregadas!” A mulher, apavorada e trêmula: “Se eu me entregar a vocês, serei condenada e expurgada por adultério. Se eu não me entregar, serei também acusada por falso testemunho. Então, prefiro morrer a pecar contra a Lei do Senhor! Prefiro a morte!”

O dia do julgamento chegou. Sabe o veredicto? Antes, pare sua caminhada habitual pela Avenida Raul Lopes. Leia o capítulo 13 do profeta Daniel, 500 anos antes de Cristo. Ali se lê a bela história da linda e virtuosa Susana, exemplo de esposa fiel à Lei de Deus do que às dos instintos da sociedade perversa e liberal. Instintos diabólicos nunca se refreiam, desde início da humanidade, quando a Lei de Deus não se impõe sobre a lei dos instintos. A geração atual parece reviver a consciência de dois juízes das leis. Mas nunca da Lei de Deus.

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