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AMIGO, TODOS OS DIAS, POR TODA A VIDA
Antônio Francisco Sousa
Auditor Fiscal (afcsousa01@hotmail.com)
Do amigo, o que
dizer? Muita coisa, como não? O amigo é esse cara, mais que chapa e que colega;
vezes, até mais que irmão.
Aquele
que chega de mansinho, se percebe no outro uma aflição; e que sai, bem de
fininho, quando entende finda sua missão.
O
primeiro a querer saber, da felicidade do companheiro, a razão; o que parte
para a luta, que se esfola, não desiste, jamais deixa o outro na mão, mas que
também fica feliz se seu amigo diz estar feliz sem razão.
Meu
amigo sou eu que escolho, Deus apenas avaliza a união; por isso jamais a ele se
abandona; como fazer isso em quem o Todo-Poderoso põe a mão?
Se
o amigo diz não poder fazer o que lhe pede, talvez você nem precise saber a
razão: ou o pedido é algo impossível, ou não lhe seria favorável a solução. Mas
se insistir no assunto, fique tranquilo: não tomará por desconfiança a
inquisição; certamente, com muita e sutil gentileza, ele lhe dará a explicação.
Ter
amigo é tão importante como ganhar um novo coração, que mesmo vindo com outro
cérebro, este não afetará sua intelecção; talvez o que lhe aconteça, de fato, com
esta nova composição, é que menos dúvidas lhe confundam, no momento de
consolidar sua convicção. Já motivos você os terá, sim, para viver ainda mais
feliz: provavelmente, jamais lhe faltará emoção.
Aquele
que deixa dúvida de que amigo seria sua melhor conceituação, não está no ponto
nem apto, ainda, para tão sublime missão: ser, de fato e, simplesmente, amigo, sem
mais nenhuma complementação. Ninguém é amigo por acaso, por descuido natural, vocação
ou opção. Todos nascemos com uma sina, uma inata orientação: buscar fazer da
amizade nossa mais importante missão. Fazer e ser amigo não nos deve custar
nada: deixar de tentar buscar esse objetivo, sim, é negar-se ao cumprimento de
uma divina imposição.
Por
tudo isso, meu caro amigo, é que a amizade é uma bênção. Amigos, só os tenhamos
pouco ou raros, se não pudermos tê-los em profusão. O amigo não cobra espaço,
não sente inveja ou decepção, tem sempre o coração aberto, tempo bastante para
ouvi-lo com atenção, e o ajudar, ainda que lhe falte tempo para outras
obrigações. Quando deixa de entender determinada situação envolvendo seu amigo,
compreende que, da parte dele, não foi um escamoteio, um subterfúgio, muito menos
uma omissão: fazê-lo alheio àquele caso, possivelmente, teve por motivo
eximi-lo de alguma decepção.
Viva
o amigo e a amizade, todo dia, o ano todo, por toda a vida.
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