quarta-feira, 10 de abril de 2019

HOMENAGEM A PÁDUA RAMOS




Com a presença de fiéis, acadêmicos,  secretários do  governo municipal,  e amigos do extinto,  foi realizada ontem ao meio-dia, na Catedral de Nossa Senhora da Graça,  em Parnaíba, missa em  intenção da alma do economista Pádua Ramos,   pela passagem do Sétimo Dia de seu falecimento.


Apesar da inconveniência do horário, meio dia, quando muitas pessoas, inclusive acadêmicos, ainda estão em seus trabalhos, a missa teve uma boa participação.
A Academia Parnaibana de Letras se fez representar pela presença do seu presidente   José Luiz de Carvalho, do secretário geral Antonio Gallas e dos acadêmicos Alcenor Candeira, Roberto Cajubá, Dilma Ponte e  Israel Correia que   na ocasião representou o seu pai, acadêmico e ex-presidente da APAL  dr. Lauro Correia.

Antes da benção final os avisos e mensagens dos que não puderam comparecer. Valdeci Cavalcante informou que devido compromissos em Brasília não poderia estar presente em Parnaíba nesta data. A professora e acadêmica Christina de Moraes Souza foi representada pela acadêmica Dilma Ponte.

Em seguida o acadêmico e  Secretário da Chefia de Gabinete da Prefeitura de Parnaíba Israel José Nunes Correia usou da palavra para fazer uma homenagem ao parnaibano  e homem público falecido em Fortaleza na data de 02/04/2019.

Eis como se pronunciou Israel Correia:

BREVES PALAVRAS SOBRE ANTONIO DE PÁDUA FRANCO RAMOS

Em Parnaíba, aos  dias do mês de fevereiro de 1935, o penúltimo dos filhos do casal Raimundo Ramos Vieira e Hermilia Franco Ramos nasceu e, ao completar 20 anos de idade, partiu para Fortaleza, deixando firmes laços de amizade na cidade com as famílias Correia e Velloso, mas o jovem Pádua  Ramos –  acima de tudo e de todos –  viajou certo de cultivar amizade e veneração eternas pelo professor que considerou legendário, o professor de português, José Rodrigues, o qual não só o influenciou, mas toda uma geração de parnaibanos.

A simpatia de José Rodrigues ao integralismo, fez Pádua Ramos e João Paulo dos Reis Velloso, amigos católicos, líderes do movimento integralista nesta cidade, sendo fundadores de um Centro Cultural integrante de uma Federação dos denominados Centros  Culturais da Juventude (CCJ)  os quais eram ligados ao Partido de Representação Popular (PRP) liderados por Plínio Salgado.

Quanto ao Partido de Representação Popular, Pádua  Ramos não ingressou em suas fileiras. Apenas participou de reuniões domingueiras. Não tinha a vocação para a política partidária. Interessava-lhe  a política cultural.

João Paulo foi o amigo que lhe emprestou os livros de Plínio Salgado para leitura e,  no meio integralista, Pádua denominou-se “Águia Branca”.

Outro decisivo mentor de Pádua Ramos foi Alberto Silva que o agregou  ao mais íntimo grupo de administradores a serviço de seus projetos políticos, desde passagem por cargo público no Ceará.

Por seu mérito pessoal e por confiança nele depositada por Alberto Silva que apresentou suas credenciais a Virgílio Távora, Pádua Ramos ocupou a presidência do Banco de Desenvolvimento do Estado do Ceará e do Banco do Estado do Ceará (BEC).  A esse tempo, não era apenas bancário, pois já receberá inscrição de número 15 do Conselho de administração do Ceará.

Participou, no Piauí do governo de Alberto Silva, em seus dois mandatos. No primeiro deles, nos anos 1970, titular da Secretaria de Planejamento, foi responsável pela criação da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí, a fundação CEPRO, inigualável centro irradiador da inteligência Piauiense.

No segundo do mandatos, retornou a Teresina para exercer a presidência do Banco do Estado do Piauí.

Inclui-se em seu currículo, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, onde respondeu por operações da SUDENE  vinculadas ao FINOR –  Fundo de Investimento do Nordeste e ( honra nossa)  Academia Parnaibana de Letras da Qual foi membro por ser autor de importantes livros sobre as políticas públicas e de planejamento social: ” em busca do â

Ângulo Alfa”  e ” Manual de Desenvolvimento Social e Econômico do Município” talvez os mais relevantes.

Em sua última fase da excepcional trajetória, brilhou como consultor de empresas e governos (estaduais e municipais).

Certamente Plínio Salgado deu grande contribuição para personalidade de Pádua Ramos que não morreu sem deixar registrada  sua sugestão para a juventude brasileira estudar o movimento integralista, lendo duas obras do líder que o  fascinou e que considerou o brasileiro mais preparado para exercer a presidência do Brasil.

A ler ” Direitos e Deveres do Homem” e  “Psicologia da Revolução”, Pádua Ramos iniciou “construção” de um verdadeiro cidadão; de um  intelectual digno da Ciência e da Arte;  de um focado e produtivo gestor público;  e de um sensato efetivo consultou

ANTONIO DE PÁDUA FRANCO RAMOS Terminou seus dias sendo orgulhoso homem integralista,  mas o meu pessoal orgulho sempre foi o de conviver, ainda que por breve período da minha vida, com esse homem integral: um homem que se dedicou à Religião; à Estética; e, ao social!

IGREJA

Fonte: Site da APAL / Fotos: José Luiz

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